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São Paulo flexibiliza uso de máscaras em 11 de dezembro

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O governador João Doria (PSDB) anunciou a flexibilização do uso das máscaras em ambientes abertos a partir do dia 11 de dezembro no estado de São Paulo. A medida foi atribuída a queda no número de casos e mortes em decorrência da Covid-19.

“No entanto, o uso de máscaras continuará sendo obrigatório nas áreas internas, nas estações e para as centrais de transporte público do estado de São Paulo. Inclusive nas estações, mesmo que a céu aberto, o uso de máscaras continuará sendo obrigatório”, disse o governador, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes nesta quarta-feira (24).

No início deste mês, a administração estadual já havia dito que pretendia flexibilizar o uso do acessório em 1º de dezembro. Na ocasião, o governo havia determinado que para haver a retirada em locais abertos seria necessário chegar a 75% da população vacinada com esquema completo, a média móvel não poderia ultrapassar 1.100 casos de Covid por dia e as internações deveriam ficar abaixo de 300. A média de óbitos não poderia ser maior do que 50.

O estado, apesar do anúncio de flexibilização feito nesta quarta, ainda não atingiu as metas estipuladas. A porcentagem atual da população com o esquema vacinal completo é de 74,5%, enquanto a média móvel diária de novos casos é de 1.289, a de internações é de 318, e a de mortes é de aproximadamente 61.

De acordo com o governo do estado, São Paulo deve alcançar até esta quinta-feira (25) a marca de 75%. Até 30 de novembro, a expectativa é que sejam ultrapassados os 80%.

“Isso não quer dizer que as pessoas têm que tirar a máscara”, disse Paulo Menezes, coordenador do Comitê Científico para a Covid. “Eu recomendaria que, se há um contato muito próximo de pessoas que não se conhecem, talvez seja interessante, na medida que haja essa flexibilização, que as pessoas mantenham essa proteção.”

O estado segue a tendência de outros locais como a cidade do Rio de Janeiro, onde as máscaras já não são obrigatórias em locais abertos desde meados de outubro. O acessório deixou de ser obrigatório em locais abertos e sem aglomeração após a prefeitura publicar um decreto e o governo do estado regulamentar a medida. ​

O governador Cláudio Castro havia definido que municípios que tenham vacinado 65% de sua população total e 75% de sua população acima de 12 anos teriam autonomia para decidir se retirariam a obrigatoriedade ou não.

Considerando a taxa de vacinação e o número de novos casos, o médico epidemiologista André Ricardo Ribas Freitas, professor da Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic, considera a liberação do uso de máscaras em espaços abertos uma medida acertada, mas pondera que a obrigatoriedade em locais fechados deve ser mantida.

“As pessoas não são obrigadas a usar [a máscara], mas eu ainda recomendaria que aqueles que são mais vulneráveis às formas graves, como portadores de doenças crônicas e idosos, mantivessem o uso independente da obrigatoriedade”, afirma Freitas.

Já o infectologista Leonardo Weissmann, consultor da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), considera a medida arriscada. De acordo com ele, o estado se aproxima das festas de final de ano, época de muitas aglomerações.

“Somado a isso, o estado recebe milhares de turistas, muitos de locais com cobertura vacinal bem inferior”, lembra.

Na semana passada, Doria anunciou que maiores de 18 anos poderão receber a dose de reforço da vacina contra Covid. Na ocasião, o governador declarou que a nova injeção poderá ser aplicada cinco meses após a conclusão do ciclo básico, antecipando em um mês.

O anúncio foi feito um dia depois de o ministro da Saúde Marcelo Queiroga anunciar o reforço para todos os adultos do país.

A Prefeitura de São Paulo anunciou também a administração das doses de reforço, que já estão sendo aplicadas. A capital segue a recomendação do estado, e maiores de 18 anos que tenham completado o ciclo básico há cinco meses podem receber o reforço do imunizante contra a Covid.

 

 

Folha de S. Paulo

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