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Vereador que acusou colega de ter pacto com o diabo pede desculpas parciais; ouça

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O vereador Jeremias Santos (PP), de Alhandra, pediu desculpas por parte do discurso polêmico que fez na tribuna da Câmara na última segunda-feira, 16. A atitude dele, segundo disse ao ParlamentoPB na manhã deste sábado, se refere apenas às religiões que se sentiram afrontadas. “Eu não errei para me desculpar. Talvez tenha existido um erro de interpretação de algumas pessoas no que eu falei. Para as pessoas que se sentiram ofendidas, eu explico que exaltei as religiões e jamais pedirei desculpas. Mas, sobre o que eu disse a respeito de João Sufoco e Branco Mendes, não mudo nada”, disse o vereador, que também é advogado, por telefone. A ele foi pedido um áudio explicativo sobre o assunto e ele encaminhou o que segue:

 

Foi em relação a João Ferreira (Democratas), mais conhecido por João Sufoco, que o tom do discurso de Jeremias Santos foi mais contundente. O parlamentar disse que ele teria um pacto com o diabo e seria corrupto. O atingido ameaçou acioná-lo no Conselho de Ética por quebra de decoro e também houve promessa de uma chuva de ações que devem recair sobre Jeremias.

O deputado Branco Mendes, apontado por ele como outro suposto representante do “cão” também anunciou que vai processá-lo, assim como o Fórum Diversidade Religiosa – Paraíba em ação conjunta com a Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB-PB (COLIRE), da Associação Religiosa Sobô Nirê Mafá (Instituto Malunguinho É Rei) e do Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-brasileiras.

“São preocupantes as acusações feitas por ele, inclusive não apenas religiosas, mas me acusou de furto de carros e isso não é verdade. Quanto à religião, eu respeito todas, apesar de ser católico. Não vejo fundamento nas acusações que ele me fez. O presidente da Câmara já está tomando conhecimento disso e eu disse ao presidente que ele deveria ter saído da sessão preso. Ele cometeu crime de racismo que é comparado a crime hediondo e quebrou o decoro parlamentar. Fica à disposição das comissões da Câmara, do regimento e do próprio presidente”, disse João Sufoco.

“O vereador foi muito infeliz. Um representante do povo não pode baixar o nível como ele fez. Se você fizer uma visita a Alhandra, vai perceber que ele não pode nem andar na cidade. Prefiro não analisar as declarações dele. Eu tenho educação e não quero me nivelar a ele. Seria uma baixeza minha. Minha assessoria jurídica vai mover uma ação contra ele, assim como outros segmentos da sociedade estão fazendo. Ele vai responder na Justiça por discriminar uma religião porque cada cidadão tem o direito de escolher sua religião e o vereador vai responder por isso”, completou Branco Mendes.

Nota emitida por Branco Mendes – “O município de Alhandra é plural, com sua representatividade histórica personificada no seu povo. Nos dias de hoje, nos quais intolerância religiosa é considerada crime, é lamentável que um representante do povo falte com respeito e ridicularize quem quer que seja usando a religião como forma de chacota. Cada cidadão tem direito de escolher e de viver a sua religião, que por sua vez serve para acolhê-lo e orientá-lo. Sou católico, temente a Deus fui criado na igreja católica, mas o meu respeito por todas as religiões é reconhecido por quem me conhece em Alhandra e em toda Paraíba. Os evangélicos sempre tiveram minha admiração e o meu respeito, sendo que durante todos esses anos atuando em Alhandra eu sempre tive uma boa convivência com a Igreja Evangélica, tanto é que faço questão de participar de cultos desde os tempos do Pastor Sebastiao Gabriel, passando pelo Pastor Manoel Pedro, Pastor Manoel Tavares e do Saudoso Pastor Amenou que faleceu recentemente vítima do COVID 19. Além disso, como representante eleito pelo povo, meu dever é ajudar quem precisa, independente de qualquer condição, e é assim que pauto a minha vida, com respeito a todos e todas”.

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