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Em discurso remoto em João Pessoa, Bolsonaro adianta que dará recado final a Barroso

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Foi realizado no Largo de Tambaú na tarde deste domingo, 1º de agosto, um ato em defesa do voto impresso, causa defendida pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). O próprio chefe do executivo nacional participou do evento através de uma videochamada feita a partir do telefone celular do deputado estadual Cabo Gilberto Silva (PSL) enquanto os populares gritavam “mito” e “eu vim de graça”.

“Queria parabenizar vocês pela iniciativa de lutar por eleições limpas e democráticas. A alma da democracia é o voto. Mas, é o voto contado para o seu candidato contado de forma transparente. Não pode ser mais uma maquininha que simplesmente diz o resultado final das eleições. Maquininha essa que não pode ser auditada. Você bem sabe que aqueles que tiraram aquele bandido da cadeia e o tornaram elegível são esses mesmos que querem contar de forma secreta o voto de vocês. O voto de vocês é sagrado e tem que ser respeitado. Por isso, a contagem pública dos votos, bem como a impressão dos mesmos ao lado da cada urna eletrônica é condição para acreditarmos na democracia”, disse.

Bolsonaro afirmou que as urnas eletrônicas seriam inauditáveis da maneira como são utilizadas atualmente e acrescentou que o processo favoreceria quem deseja a volta da impunidade. “Não pode um ministro do Superior Tribunal Eleitoral (sic) fazer valer a sua vontade e garantir que as urnas são seguras, mas não existe nenhuma forma de garantir isso. Aqueles que dizem que eu não apresento provas, eles que apresentem provas do contrário”. Em uma crítica ao Tribunal Superior Eleitoral, o presidente acrescentou que ninguém pode se “arvorar no trono da verdade”.

Finalmente, Bolsonaro se dirigiu nominalmente ao presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, afirmando que se as manifestações de rua não forem suficientes, ele mesmo vai comandar um ato na avenida Paulista e fez um alerta: “Repito o que já disse em Londrina, Belo Horizonte, Paraná, Brasília, Recife e São Paulo. Se essa manifestação de vocês não foi suficiente para mudar o que o povo quer por ocasião das eleições do ano que vem, eu já me voluntariei junto àqueles da capital mais populosa, da maior capital do Brasil, que é São Paulo, para comparecer numa reunião pública lá na Paulista para darmos o recado final ao ministro Barroso de que o que o povo quer nós temos que fazer, que dar a ele. E assim sendo, depois desse último recado, daremos o recado final de como queremos que sejam contados os votos nas eleições do ano que vem. Ganhe quem for as eleições, mas com eleições limpas e confiáveis e não uma eleição onde uma minoria, não mais que meia dúzia, conta os votos de vocês de forma secreta. O Brasil é um país democrático e o que está em jogo é a nossa liberdade. Nós não queremos retrocesso por ocasião das eleições”.

 

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