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Delegado revela nomes de trio preso na PB e que iria implantar fraudes no Estado

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Três homens presos hoje de manhã em João Pessoa e Cabedelo foram arregimentados por uma organização criminosa para implantar o mesmo esquema de fraudes descoberto no Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) do DFTrans, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal. A Operação Trickster foi deflagrada pela Polícia Civil e Ministério Público do Distrito Federal, mas conta com o apoio da Polícia Federal na Paraíba e em outros estados.

Os detidos na Região Metropolitana de João Pessoa foram Rodrigo José Silva Pinto, André Vidal Vasconcelos e Vinicius Volpon Quantio.

“Eles seriam o braço paraibano da operação criada no Distrito Federal. Estava sendo criado o ambiente para isso”, disse o delegado Fernando César Costa, da Coordenação de Combate ao Crime Organizado do DF. Segundo ele, essa foi apenas a primeira fase da operação, que terá continuidade.

O trio preso foi levado à superintendência de Polícia Federal na Paraíba, que deu suporte à ação da PC do Distrito Federal, e será recambiado para Brasília ainda hoje, de acordo com o delegado.

A estimativa da polícia é de que os desvios desde 2014 ultrapassem R$ 1 bilhão. A Justiça autorizou que a investigação tenha acesso ao banco de dados do sistema administrado pelo DFTrans para analisar o tamanho do rombo nos cofres públicos.

Operação – As prisões foram efetuadas no DF, em Valparaíso (GO), na Cidade Ocidental (GO), em João Pessoa (PB) e no Recife (PE). Entre os alvos, está o auditor fiscal Pedro Jorge Brasil. Segundo as investigações, ele liderava o grupo criminoso. A mulher dele, Hedvane Ferreira, também foi detida.

Pedro teria criado empresas fantasmas e se aproveitado da condição de fiscal de atividades urbanas para vincular nestas companhias funcionários falsos que passavam a receber vale-transporte.Também estão sendo presos advogados e permissionários de empresas que atuam na área rural.

Segundo as investigações, Pedro Jorge contava com o apoio de um analista de sistemas, que inseria no sistema do DFTrans as empresas inexistentes, e com o de outros funcionários do DFTrans, que atualizava senhas de acesso ao sistema.

O grupo descarregava os créditos dos cartões de vale-transporte nos validadores de ônibus que faziam trajetos rurais de forma sequencial e em linhas distintas. A última “equipe”, que transformava créditos fictícios em dinheiro em espécie, tinha pessoas físicas e jurídicas prestadoras do serviço de transporte público.

Segundo a polícia, a ação recebeu esse nome porque na mitologia um trickster é um espírito que prega peças e desobedece regras e normas de comportamento.

 

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