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Saúde orienta que gestantes tomem 2ª dose da AstraZeneca após puerpério

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta quinta-feira (20), Nota Informativa com orientações para as gestantes e puérperas sobre vacinação contra Covid-19. Conforme recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a orientação é que mulheres grávidas que receberam a primeira dose do imunizante da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz devem aguardar fim da gravidez e do puerpério para tomar a segunda dose (45 dias).

O secretário executivo da Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, explica que a decisão é temporária, enquanto se esclarece um eventual risco de associação do fenômeno, que eles estão chamando de embólico, com o uso do imunizante. No início do mês de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão temporária do uso da vacina Astrazeneca em gestantes e puérperas, após um evento adverso grave ocorrer no Rio de Janeiro.

“Esse período de gravidez e puerpério já apresenta riscos próprios de fenômenos embólicos. Então, como medida de segurança, a aplicação da vacina Astrazeneca para esta população ocorrerá no momento em que esses riscos de trombose e de embolias seja menor, ou seja, no término do período do puerpério”, esclarece.

Sobre o tempo de intervalo entre uma dose e outra, Daniel Beltrammi pontua que é possível observar nas evidências científicas que distâncias entre doses têm ajudado a aumentar a capacidade de formar imunidade, desde que não seja grande, superior a um ano. Por isso não há a necessidade de substituir o esquema vacinal já iniciado com outra vacina. Ele reforça que é importante compreender que as gestantes que tomaram a primeira dose da Astrazeneca terão o esquema vacinal concluído 45 após o nascimento de seus filhos. Até o dia 19 de maio, a Paraíba registrou um total de 1.125 grávidas e puérperas com aplicação da primeira dose do imunizante em questão.

Além dessa orientação, a Nota Informativa também recomenda que gestantes e puérperas com comorbidade devem continuar a vacinação com os imunizantes que não contenham vetor viral, ou seja as vacinas da Pfizer e da Coronavac. Já para as que não possuem fatores de risco, a vacinação segue suspensa. “Isto ocorrerá até que o evento adverso grave possa ser esclarecido por parte do Ministério da Saúde. A vacinação dessa população deverá ser condicionada à prescrição médica após avaliação individualizada de risco benefício”, completa.

O secretário executivo reforça que o perfil de benefício/risco da vacina da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz é altamente favorável, e por isso deverá continuar a ser utilizada pelos demais grupos.

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