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Ney e o trator que lhe atropela

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O atual suplente e outrora senador Ney Suassuna sempre foi uma figura controversa. Mas, apesar das suas gafes, que não foram poucas, somente neste 20 de janeiro de 2021 ele conseguiu atingir o ápice da grosseria e da falta de solidariedade ao fazer um gesto obsceno referindo-se ao senador José Maranhão que trava uma luta dificílima contra a Covid-19 desde 29 de novembro. Zé não viu o dedo estirado de Ney e nem pôde tomar conhecimento da nota de “esclarecimento” com uma desculpa esfarrada sacada para tentar remediar o que não teria conserto.

Ney viveu se metendo em situações toscas. Uma das mais engraçadas aconteceu quando ele foi barrado tentando entrar em um bar de Abu Dhabi vestido um traje típico. Pelas vestes, acabou confundido com um muçulmano e, de acordo com a religião, eles não podem consumir bebida alcóolica na maioria dos estabelecimentos. Em outra ocasião, ergueu uma pirâmide de latas em frente ao Senado num protesto contra a seca. Tentou subir e levou um tombo. E teve ainda um entrevero com o já falecido senador Antônio Carlos Magalhães que tentou dar-lhe um soco, mas errou o golpe. Detalhe: Ney estava vestido com uma gravata com estampa do Pato Donald.

Mas, houve ainda as acusações de corrupção. Por causa de suspeita de envolvimento na chamada Máfia das ambulâncias, seu futuro político foi interrompido. Também foi citado por lavagem de dinheiro na CPI do Banestado e desvio de verbas no ministério da Integração Nacional. Tudo isso foi há muito tempo. Mas, tem coisa recente: atribui-se a Ney o “mérito” de intermediar o contato entre Daniel Gomes, da Cruz Vermelha e Ricardo Coutinho, o que renderia a espalhafatosa Operação Calvário.

Como se vê (ou lê), Ney Suassuna é uma figura esdrúxula. Entrou na campanha de 2018 depois que Veneziano Vital do Rêgo sabe-se lá porque defenestrou o empresário João Teodoro do Cofeci de sua suplência e nestes poucos dias que assumiu o mandato conseguiu o feito de marcar sua conturbada trajetória com o mais lamentável e repugnante de todos os seus gestos: ofender José Maranhão que estará na história da Paraíba como um político de muitos mandatos e nenhum escândalo. Já Ney é um empresário de sucesso que exercitou na política o seu traço mais marcante: a falta de empatia. É um “trator” que, sem sensibilidade, engatou uma marcha veloz para atropelar a si mesmo.

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