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Pesquisa da UFPB desenvolve nanopartícula com potencial contra câncer de pele

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Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da Universidade Federal do Piauí (UFPI), em colaboração mútua, desenvolveram nanopartículas com alto potencial para aplicação na produção de novos medicamentos com atividade antitumoral, especialmente para o tratamento de câncer de pele.

As nanopartículas foram desenvolvidas a partir da Tocoyena hispidula Standl (Rubiaceae), uma planta medicinal nativa do Brasil conhecida popularmente por “flor-do-cerrado”, “angelca” e “jenipapinho”, muito comum nas regiões Norte e Nordeste na forma de arbustos ou subarbustos.

Tradicionalmente, as raízes dessa planta são utilizadas no combate a dor de barriga e inflamação do útero. O estudo feito pelos pesquisadores das duas universidades federais acerca dos efeitos dessa planta sobre células tumorais humanas é pioneiro e os efeitos observados foram melhorados com o uso da nanotecnologia, através da encapsulação da droga extraída.

O projeto foi coordenado pelo professor da UFPB Juan Carlos Gonçalves, do Departamento de Ciências Farmacêuticas (DCF/UFPB) e pesquisador do Laboratório de Oncofarmacologia (OncoFar/UFPB), em parceria com a Universidade Federal do Piauí, e recebeu auxílio financeiro da FAPEPI. Além do professor Juan Gonçalves, também são responsáveis pela pesquisa os professores Anderson Nogueira Mendes e Mariana Helena Chaves, ambos da UFPI, e os alunos de pós-graduação da UFPI Elcilene Alves de Sousa, Felipe Alves Batista e Railson Pereira Souza.

A pesquisa vem sendo desenvolvida há três anos, tendo sido feitos os testes em células de melanoma in vitro. Os estudos pré-clínicos realizados pelo grupo de pesquisadores evidenciaram a atividade citotóxica antitumoral do extrato obtido das folhas de T. hispidula Standl, demonstrando o potencial dessas drogas para o desenvolvimento de novos medicamentos para o combate ao câncer.

O produto nanoparticulado possui alta eficácia contra células cancerígenas e baixa toxicidade contra células normais. A perspectiva agora é a obtenção de recursos para as próximas etapas: os testes in vivo e clínicos. “Ainda precisamos investigar os mecanismos da droga nessas células e avaliar sua toxicidade em animais, antes de avançarmos para os testes clínicos”, explica o professor Juan Gonçalves.

De acordo com o coordenador do projeto, desde 1995 tem ocorrido a aprovação clínica de nanopartículas com ação anticancerígena, como Doxil, Abraxane, etc. No entanto, nenhum medicamento desse tipo foi desenvolvido no Brasil ainda, apesar do enorme potencial e biodiversidade.

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