Depois da solenidade em que inaugurou o Centro de Educação Integrada (CEI) no dia em que a capital paraibana completa 435 anos, o prefeito Luciano Cartaxo (PV) foi questionado sobre as críticas feitas à escolha da professora Edilma Freire como pré-candidata à sucessão municipal nas eleições de novembro, seleção tida como movida por “afinidade familiar”, já que Edilma é concunhada de Luciano.
O prefeito, contudo, minimizou as críticas, disse que a ex-secretária de Educação tinha o melhor perfil entre os quatro nomes cotados (Socorro Gadelha, Diego Tavares e Daniella Bandeira) e afirmou que pesou mais a “história de vida” de Edilma e sua gestão revolucionária na Educação da capital.
“Ela é uma apaixonada pela educação e fez uma verdadeira revolução. A maior rede de creches da cidade de João Pessoa, os avanços no ensino em tempo integral… tudo foi pensado na gestão dela. Levamos o ensino de robótica a 100% das escolas. Ela está preparada e a cidade vai precisar de alguém que saiba administrar e tenha resultados prontos. A história de vida de Edilma a credencia a disputar à prefeitura. Foi por isso que ela foi escolhida”, disse o prefeito.
Ele evitou comentar diretamente as reações contrárias de Diego Tavares e Socorro Gadelha que deixaram a gestão depois de serem preteridos na disputa e comentou que todos os quatro concorrentes tinham talento e serviços prestados, mas ponderou que as regras postas previam a unidade e o apoio dos demais a quem fosse escolhido. “Só tinha uma vaga e quem tem o melhor perfil neste momento para administrar João Pessoa é Edilma”.