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Mandetta critica carreatas e reza por quem diz que coronavírus é só “uma coisinha”; assista

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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, criticou na tarde deste sábado a realização de carreatas em vários estados do Brasil pedindo o retorno às atividades normais depois do isolamento social deflagrado por causa da pandemia de coronavírus. Em uma entrevista coletiva, o auxiliar do presidente da República entrou em rota direta com o que disse Jair Bolsonaro: “Aqueles que estão fazendo carreata hoje, estarão em casa daqui a duas semanas”. Em outro trecho, o ministro foi ainda mais enfático e divergente do discurso presidencial: “Rezo todos os dias para que aqueles que falam que isso não é nada, que é só uma coisinha, estejam certos”.

Mandetta repetiu hoje que fica no governo “até quando o presidente assim desejar”. “Estamos falando de vida e vamos trabalhar com ciência e planejamento”, repetiu. Em uma fala de mais de meia hora, o ministro repetiu que “é hora de unir todo mundo”.

Na coletiva, o ministro da Saúde admitiu que em algum momento pode ser necessário uma “parada total” em algumas cidades.

Durante pronunciamento feito na última terça-feira, o presidente Bolsonaro defendeu o fim do isolamento social e em decorrência desse posicionamento surgiram várias carreatas convocadas por empresários que defendem a reabertura do comércio, shopping centers e indústrias, sob pena de um colapso na economia brasileira. Em Campina Grande, na tarde desta sexta-feira, a carreata saiu do Partage Shopping. Em João Pessoa, da Praça dos Três Poderes.

Em seu pronunciamento, Bolsonaro defendeu que algumas poucas autoridades estaduais e municipais deixem de lado o discurso de “terra arrasada” e novamente disse que o país não pode parar em razão do vírus, uma vez que os empregos têm de ser preservados. O presidente voltou a minimizar os efeitos da pandemia. “O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado”, disse. “Devemos, sim, voltar à normalidade. Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, como proibição de transporte, fechamento de comércio e confinamento em massa”, completou.

O presidente afirmou que pessoalmente, pelo histórico dele que chamou de “atleta”, se fosse contaminado pelo vírus não precisaria se preocupar. “Nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho”, disse.

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