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Caixa recua em ameaça de aumentar carga horária de empregados

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Depois de causar furor entre seus funcionários ao divulgar, na tarde de quarta-feira (14/11), um comunicado interno informando que estudava ampliar a jornada de trabalho de todos os funcionários para oito horas diárias, a Caixa Econômica Federal voltou atrás.

A direção do banco, liderada por Pedro Guimarães, foi informada de que a medida provocaria uma chuva de ações na Justiça, já que os empregados são concursados e, nos editais das seleções, estava especificada a jornada de trabalho. Seria confusão demais para o banco. Oficialmente, a Caixa atribui o recuo a uma negociação com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Integrantes da Caixa ressaltam que o recuo na implantação da jornada maior é provisório. Afirmam ainda que a mudança de postura é um forte sinal de como o comando do banco tem agido de forma precipitada, preocupado apenas em mostrar serviços para o o Palácio do Planalto. A decisão da ampliação da jornada veio três dias depois da edição da Medida Provisória 905, que amplia a reforma trabalhista e corta uma série de direitos dos trabalhadores.

Pelo informe do banco, somente os caixas continuariam com jornada de seis horas. Os demais deveriam se preparar para trabalhar mais duas horas até que saísse um comunicado oficial da instituição.

Rebelião

Tão logo o comunicado da Caixa foi publicado nas redes internas, seus empregados manifestaram a intenção de recorrerem à Justiça, uma vez que muitos têm contrato de trabalho de seis horas.

Dizia o comunicado: “Conforme disposição da Medida Provisória 905, de 11 de novembro de 2019, a jornada legal dos empregados bancários é de oito horas diárias, exceto para aqueles que operem exclusivamente no caixa”.

Mais “Diante da alteração legal, a Caixa, empresa pública federal, seguindo os princípios inerentes à administração pública, em especial da legalidade e da eficiência, informa que as medidas para implementação da jornada legal já estão em curso”.

Já no comunicado interno, a Caixa admitia que o impacto de sua decisão seria grande. Não à toa, ressaltou que havia iniciado “estudos para escolher a melhor forma de implementação, de modo a permitir adequação de todos os envolvidos”.

Agora, percebe-se que a Caixa deu um passo maior do que a perna. Mas é importante que seus empregados fiquem atentos, pois novas surpresas negativas podem surgir no horizonte.

 

 

 

Blog do Vicente (Correio Braziliense)

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