Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Cagepa flagra mais um desvio de rede de água no Sertão

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Equipes da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) flagraram mais um desvio de furto de água no sistema adutor Coremas/Sabugi, por meio da operação Onça d’Água. Desta vez, foram autuados os moradores do Sítio Campo Alegre, no município de Patos, que estavam irrigando plantações de forma irregular.

O flagrante aconteceu em uma inspeção de rotina feita pela equipe da Subgerência de Controle Operacional. O desvio foi encontrado próximo ao armazém da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no Km 344 da BR 230. “Identificamos uma intervenção criminosa com desvio de água, através de uma mangueira de 20 milímetros fixada diretamente na tubulação do sistema adutor. Imediatamente, acionamos as polícias Militar, Civil e Científica”, disse o gerente regional Allan Oliveira.

Depois que os policiais compareceram ao local e constataram o crime, um dos moradores justificou que estava usando água de um vazamento existente na adutora. “Esse argumento usado pelo morador não tinha fundamento. Nem nossa equipe e nem os policiais encontraram esse vazamento. Infelizmente, as pessoas realizam esses desvios achando que ficarão impunes, e quando são pegos em flagrante, se sentem acuados e não admitem o crime. Estamos percorrendo várias localidades para tentar coibir infrações como essa, porque a fraude causa prejuízo financeiro não só à Cagepa, mas principalmente à população, que sofre sem abastecimento por causa da ação irregular de uma pessoa em benefício próprio”, pontuou o gerente.

Em menos de uma semana, este já é o segundo caso de furto de água detectado pela Cagepa em municípios diferentes. Na semana passada, a equipe da Subgerência de Controle Operacional flagrou uma família da zona rural de Catingueira usando do mesmo ilícito no sistema adutor. Nos dois casos, a polícia notificou os responsáveis.

Furto de água

A fraude, ou “gato”, é toda infração causada propositadamente pelo usuário com o intuito de distorcer o real consumo de água. Quando a irregularidade é comprovada, o usuário é notificado, paga multa e o consumo retroativo aos meses em que utilizou a água de maneira indevida. Além disso, é imediatamente registrado um boletim de ocorrência com a denúncia de fraude ou furto e a abertura de processo-crime por furto de água.

A água é considerada um patrimônio público e qualquer artifício usado para alterar o consumo nos hidrômetros é considerado furto qualificado pelo emprego de fraude (art. 155, § 4º, II, do Código Penal). A pena é de reclusão de 2 a 8 anos e multa.

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Após agressão, Ulisses Barbosa é internado e precisa de doação de sangue

Anteriores

Explosivos apreendidos em Princesa Isabel

PM aborda caminhonete e apreende explosivos na cidade de Princesa Isabel

João Azevêdo em seminário do Valor Econômico

João Azevêdo destaca avanços e investimentos no ensino técnico da Paraíba

Veneziano V. do Rêgo

Veneziano articula aprovação de urgência para estado de calamidade pública no RS

Justiça, erro médico

Justiça condena clínica a pagar R$ 15 mil a idoso por erro de diagnóstico

luizcoutofrente

Couto diz que PT adiou decisão em João Pessoa após operação da PF e que GTE se reúne amanhã

Emerson Panta, prefeito de Santa Rita

Oposição aciona Panta por gastos “exorbitantes” com cachês de artistas no São João

CMJP 2024

Homenagens movimentam a Câmara de João Pessoa esta semana

EPC-google-maps-e1680606503947

EPC convoca nova lista de candidatos aprovados em concurso

Comerciantes São João de Campina

Começa hoje recadastramento de comerciantes de bebidas da arena show do Parque do Povo

Porto Alegre, Rio grande do sul

Governo do RS dispara alerta para risco de enchentes em municípios da região sul