O governador da Paraíba, João Azevedo, considerou uma “tentativa de constrangimento” a decisão tomada pela executiva nacional de seu partido tomada na noite de hoje e que nomeou Ricardo Coutinho como presidente da comissão provisória e João como seu vice. “É uma decisão democrática demais essa! Colocaram meu nome sem sequer me consultar. E depois, caso eu não aceite, o presidente diz que é problema meu?”, questionou o chefe do executivo estadual em entrevista ao ParlamentoPB.
Ele não havia sido procurado pelo presidente do partido, Carlos Siqueira, para repassar a infornação oficial sobre a decisão até as 20h. Um emissário foi escolhido para conversar com João e a missão recairá sobre o governador do Espírito Santo, Renato Casa Grande.
Pela manhã, João Azevedo e mais 24 representantes do PSB enviaram uma carta ao presidente nacional do PSB. O documento defende a manutenção dos componentes do diretório até o fim de seus mandatos e pode ser conferido na íntegra abaixo. O texto cita vários momentos da crise do PSB, explicitando que o ex-presidente do diretório estadual, Edvaldo Rosas, queria dividir o controle partidário com Ricardo Coutinho e deu gestos efetivos neste sentido. O documento ainda diz que no dia da dissolução da instância estadual socialista na Paraíba, João estava conversando por telefone com Siqueira. Cerca de uma hora depois, ele resolveu anunciar a dissolução.
Confira a íntegra da carta de João Azevedo e aliados a Carlos Siqueira: