Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Magistrados da Paraíba pedem que bancada vote contra Reforma da Previdência

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Em um texto em que divulga sua “total insatisfação e contrariedade” com a Reforma da Previdência, a Associação dos Magistrados da Paraíba tornou público seu posicionamento e fez uma cobrança à bancada federal paraibana para que vote contra o texto. A postura dos magistrados é a mesma em todo o país. “O relatório final foi aprovado sem considerar um único destaque em favor dos trabalhadores públicos, retirando e reduzindo, de maneira dura, direitos previdenciários de servidores públicos civis. O que, certamente, gerará o desmonte do serviço público”.

Confira a íntegra da Carta Aberta à bancada federal paraibana:

Associações de Magistrados de todo o país se posicioanm contra o texto da Reforma da Previdência aprovado pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados.

Senhor (a) Deputado (a) Federal,

A Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB) externa a sua total insatisfação e contrariedade com a aprovação, na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, do relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) com as medidas que tratam da Reforma da Previdência.

Apesar da disposição da magistratura de contribuir com o Parlamento, por meio da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), para que a proposta oriunda do governo federal fosse aperfeiçoada por meio do diálogo construído em um ambiente democrático, a verdade é que o relatório final foi aprovado sem considerar um único destaque em favor dos trabalhadores públicos, retirando e reduzindo, de maneira dura, direitos previdenciários de servidores públicos civis. O que, certamente, gerará o desmonte do serviço público.

É espantoso que, mesmo depois de diversos alertas feitos por especialistas previdenciários e juristas, o relatório final aprovado insista com a desconstitucionalização do Sistema Previdenciário brasileiro, remetendo para lei complementar, por exemplo, a imposição de extinção de todos os Regimes Próprios de Previdência já existentes, com a consequente migração obrigatória dos servidores para o Regime Geral de Previdência Social, gerido pelo Instituto Nacional de Seguro Social. Trata-se de verdadeiro retrocesso social.

Não é admissível que os servidores, de um modo geral, e a magistratura, em particular, sejam vítimas de injustiça. Desta forma, a AMPB segue acreditando no diálogo como meio de reparar tais impropriedades aprovadas na Comissão Especial e pede, à bancada federal paraibana, que considere os apelos dos servidores públicos do Estado da Paraíba, que ecoam também em outros estados da União, durante a tramitação do projeto.

João Pessoa, 8 de julho de 2019

Juíza Maria Aparecida Sarmento Gadelha

Presidente da AMPB

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

Elba Ramalho, Waldonys

São João de João Pessoa começa sexta e terá shows de Elba Ramalho, Waldonys e Eliane

Radares de velocidade em JP

Novos radares começam a fiscalizar e autuar condutores a partir desta quarta-feira

Principal dos Bancários hoje

Termina hoje prazo para pagar IPVA de placa final 4 com desconto de 10%

ALPB hoje 30

Assembleia Legislativa aprova projeto que cria novos cargos de desembargador

PF na Prefeitura de Aroeiras

PF e CGU apuram desvio de recursos públicos e fraude a licitações em prefeituras paraibanas

UP Garden, teto desaba

MP requisita providências de órgãos públicos sobre casa de shows que desabou em JP

Prisão, cadeado

Investigação da Polícia Civil da Paraíba resulta em prisão de assaltante no Acre

curriculo-para-estagio-555x370

MPF divulga gabarito da seleção de estágio em Direito

Acidente caçamba e carreta na br 230

Acidente entre caminhão e carreta deixa um motorista ferido e faixa da BR-230 interditada

mosquito dengue FOTO Pixabay

Brasil passa de 4 milhões de casos de dengue; mortes chegam a 1.937