Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Operação Recidiva: MPF recorre ao TRF-5 para obter condenação de pai e filho por obstrução à Justiça

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

O Ministério Público Federal (MPF) em Patos (PB) recorreu ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) para obter condenação de pai e filho por obstrução à Justiça, no âmbito da Operação Recidiva. Marconi Edson Lustosa Félix e seu filho Madson Fernandes Lustosa, já condenados em primeira instância, destruíram e sonegaram aparelhos celulares, retiraram documentos da sede da empresa Melf e apagaram e-mails, com o objetivo de atrapalhar investigações do MPF, Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU).

Segundo o MPF na apelação, “não é conferida liberdade a agente que promova, constitua, integre ou financie organização criminosa para que ele também impeça e embarace a atuação dos órgãos públicos em investigação daquela mesma organização criminosa”.

A pena prevista em caso de nova condenação para o pai e o filho é de três a oito anos de reclusão – para cada um dos atos de obstrução à Justiça -, mais pagamento de multa, sem prejuízo das penas correspondentes às demais infrações penais praticadas.

Sentença – Madson já foi condenado a cumprir 24 anos e seis meses de reclusão, além de nove anos de detenção e pagamento de multa, pela prática de formação de organização criminosa, falsidade ideológica e fraudes em processos licitatórios, envolvendo as construtoras MELF e EMN. Já Marconi foi condenado a oito anos de reclusão. Ambos estão presos e foram condenados, ainda, à perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo (exercidos no momento em que não mais couberem recursos contra a sentença) e proibição do exercício de função ou cargo público pelo prazo de oito anos subsequentes ao cumprimento da pena. Há contra os dois três denúncias no âmbito da Operação Recidiva.

A operação – A Operação Recidiva indica a existência de uma organização criminosa que tinha objetivo de fraudar licitações públicas (em obras de construção civil) em diversos municípios paraibanos, bem como do Ceará, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte, além de desviar recursos públicos, lavar dinheiro público desviado e fraudar os fiscos federal e estadual. Segundo o MPF, de 2015 a 2018 os prejuízos passaram dos R$ 20 milhões.

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Após agressão, Ulisses Barbosa é internado e precisa de doação de sangue

Anteriores

ambevviamao (1)

Ambev para a produção de cerveja para envasar água potável para o Rio Grande do Sul

cidaramos1

Cida Ramos presta solidariedade a Cláudia Carvalho contra ataque de deputado

danniloalpb

Jornalista Danilo Alves recebe título de cidadania paraibana

sebraepb1 (1)

NEon: Sebrae lança maior evento de empreendedorismo e inovação na Paraíba

joaobsb1 (1)

João Azevêdo solicita investimentos em segurança hídrica em reunião no Ministério da Integração

alpb0705 (1)

ALPB aprova projeto que reconhece portadores de fibromialgia como PCDs

agentedengue (1)

João Pessoa reduz número de casos notificados de arboviroses

uniesp (1)

Uniesp é ponto de coleta de doações para vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul

todomundiodeia

Imagineland anuncia mais um ator da série ‘Todo Mundo Odeia o Chris’

Explosivos apreendidos em Princesa Isabel

PM aborda caminhonete e apreende explosivos na cidade de Princesa Isabel