Dias atrás, neste mesmo espaço, escrevemos “Sem preconceito contra bilionários” a propósito da pesquisa realizada pela organização não governamental Oxfam apontando que “a riqueza está ainda mais concentrada” e que “a fortuna dos 26 mais ricos do mundo equivale a 50% da das outras 3,8 bilhões de pessoas”. E depois de enfatizarmos que “Não tenhamos preconceito, não”, asseveramos que essa fortuna (US$ 112 bilhões do empresário Jeff Bezos e US$ 91,9 bilhões de Bill Gates, por exemplos) a eles (esses bilionários) serve para gerar empregos e renda para tantos, e muitíssimo pouco, quase nada, para necessidades ou luxos pessoais.
Certo dia depois daquela publicação, um amigo cumprimentou-nos e questionou: “E contra os milionários, cabe preconceito?!”. Claro que não! Aquela figuração “bilionários” teve sentido abrangente, compreendendo o empresariado de modo geral (pequeno, médio, grande, muito grande etc), todos que souberam bem empreender e, graças à competência e sobretudo “controle”, progrediram!
Não entendemos o porquê de, por boa parte das pessoas, haver uma espécie de preconceito (um pé atrás) para com os empresários, como que a considera-los apenas como um ambicioso que vive buscando mais e mais lucros. Poucos os veem e os consideram como pessoas competentes na gestão de seus negócios e especialmente como os principais geradores de empregos, consequentemente molas indispensáveis para o desenvolvimento e sustentação econômica. Quantos de nós não já vimos ali, em algum lugar da cidade, ter nascido um fiteiro que se transformou em uma bodega e que depois passou a ser um supermercado que já está ampliando-se e se multiplicando?!… É pra criticarmos ou agirmos preconceituosamente?! Ou para aplaudirmos e darmos graças a Deus pelos empregos proporcionados?!