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Phelipe Caldas apresenta em livro história real de milagre envolvendo fé e futebol

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Um jogador de futsal, extremamente dedicado e disciplinado, que aos oito anos de idade teve um problema gravíssimo de saúde, foi dado como morto, mas depois se recuperou de forma inexplicável. Um caso em que nem mesmo os médicos sabem dizer exatamente o que aconteceu, que surpreendeu até as mais otimistas das pessoas envolvidas e que fizeram muitos garantirem ter testemunhado um milagre. Na sequência, uma recuperação das mais impressionantes que desde o início teve o futebol – e a paixão do menino pelo futebol – como principal pilar e propulsor. É essa a história real que é detalhadamente narrada no terceiro livro da carreira do jornalista e escritor Phelipe Caldas, cujo lançamento acontece a partir das 18h do dia 5 de dezembro de 2018, no Celeiro Espaço Criativo, em João Pessoa.

“O Menino que Queria Jogar Futebol: uma história de fé e superação” (Ideia Editora, 265 páginas) levou quase um ano para ser concluído e foi escrito a partir de mais de 50 horas de entrevistas feitas pelo autor com médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, religiosos, parentes, jogadores de futebol, além de documentos médicos e acervos da família do menino. Conta a história do paraibano Gabriel Montenegro Varandas desde antes mesmo do seu nascimento, mas se atém de forma mais detalhada aos fatos ocorridos nos anos de 2013 e de 2014, quando toda a sua doença foi vivida.

“Não tenho dúvidas de que é um livro forte e impactante. Que tem uma alta carga de tensão e emoção. Mas que ao mesmo tempo está repleto de histórias bonitas de fé, religiosidade e superação”, explica Phelipe.

Ainda de acordo com o autor, os muitos depoimentos da equipe médica, coletados nas entrevistas e reproduzidos em distintos momentos ao longo do livro, dão uma mostra do que se tratou todo aquele episódio: “É sempre surpreendente escutar de profissionais de saúde com décadas e décadas de experiência que um caso não pode ser explicado por meios exclusivamente médicos. Mas foi exatamente isso o que todos eles me disseram em várias oportunidades ao longo da fase de pesquisas para o livro”

Gabriel nasceu em 2005, em João Pessoa, e até os oito anos de idade teve uma vida absolutamente normal e saudável. Apaixonado por futebol, torcedor do Fluminense e do Botafogo da Paraíba, jogava competitivamente num clube social da cidade, o Cabo Branco, chegando inclusive a ser campeão paraibano de futsal de 2013. Poucos meses depois daquela conquista, contudo, foi diagnosticado com um tumor maligno no cérebro, que depois evoluiu para um problema ainda mais grave e aparentemente irreversível.

Numa de suas entradas no hospital, por exemplo, chegou a ter uma parada cardiorrespiratória, num quadro aparente de morte encefálica. Mas, inexplicavelmente, não morreu. E o que se viveu nos meses seguintes, depois de um coma profundo que lhe deixou bem próximo da falência múltipla de órgãos, foi algo que os médicos ainda hoje não sabem explicar. Mas que os pais de Gabriel creditam em boa medida à fé que eles tinham em Deus.

Além disso, o futebol, a grande paixão do menino que um dia queria voltar a jogar bola, funcionou como estímulo principal ao longo de todo o desgastante e doloroso período de recuperação médica. Fã do atacante Fred, um eterno craque do Fluminense que hoje joga no Cruzeiro, Gabriel se espelhava no ídolo para poder continuar tentando reaprender a falar, a andar, a viver como gostava. O atleta, inclusive, foi um dos entrevistados para o livro.

“Posso adiantar que Gabriel hoje está bem, saudável, jogando bola, tendo uma vida completamente normal. Essa é daquelas histórias, portanto, que você já começa a ler sabendo como termina. Mas isso pouco importa. Descobrir como tudo aconteceu, descobrir em detalhes cada instante, cada experiência, cada episódio vivido entre o diagnóstico e a cura, é o que realmente interessa neste livro. E essa vai ser uma viagem das mais impactantes”, garante Phelipe Caldas.

Sobre o autor

Phelipe Caldas é jornalista formado pela Universidade Federal da Paraíba e mestrando em Antropologia pela mesma UFPB. É pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Etnografias Urbanas, em que estuda a dinâmica de torcidas de futebol. Como escritor, tem outros dois livros já publicados. Lançou em 2007 o livro-reportagem “Academias de Bambu: boemia e intelectualidade nas mesas de bar”, que trata da vida boêmia e cultural da capital paraibana na década de 1960; já em 2016, lançou “Além do Futebol: paixões, dores e memórias sobre um jogo de bola”, uma coletânea com 71 crônicas que aborda o futebol a partir de suas vivências, de suas saudades e de suas afetividades.

Sobre o lançamento:

Livro: “O Menino que Queria Jogar Futebol: uma história de fé e superação”

Local: Celeiro Espaço Criativo (Altiplano, João Pessoa)

Data: 5 de dezembro de 2018 (quarta-feira)

Horário: a partir das 18h

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