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Tiro que matou oficial da PM saiu da arma do diretor da Acadepol, diz Polícia

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A arma de onde saiu o tiro que matou o capitão Erivaldo Moneta, de 34 anos, no último dia 10 de setembro, dia do ataque ao PB1, é do diretor da Academia de Polícia Civil da Paraíba (Acadepol), que atirou em legítima defesa durante a fuga dos detentos.

A informação foi revelada nesta sexta-feira (26) durante coletiva de imprensa da Polícia Civil para para divulgar detalhes sobre a investigação da morte de Erivaldo Moneta da Silva, de 34 anos.

Participaram da coletiva o superintendente da Polícia Civil em João Pessoa, delegado Marcus Paulo, e o delegado de Homicídios, Reinaldo Nóbrega.

Segundo Marcos Paulo, Moneta foi ferido por um único tiro que o atingiu no lado direito da cabeça, e que o tiro foi dado pelo diretor da Acadepol, Severiano Pedro do Nascimento Filho, em legítima defesa. Ele afirmou que depoimentos das testemunhas foram convergentes com os laudos obtidos e conclusivos.

O delegado disse que o tenente Moneta estava na Acadepol quando houve o ataque ao PB1 e deixou a academia, juntamente com outros policiais em um veículo Ford Ka, sem caracterização, que é usado pela inteligência da polícia, para ajudar nas buscas.

Segundo ele, vários carros passaram atirando próximo a Acadepol e os policiais civis que estavam de plantão ligaram para o diretor Severino Pedro, que estava em casa. Ele, então, se dirigiu para a academia para verificar o que tinha ocorrido. Lá, viram um carro se aproximar e ouviram vários tiros. “Todos correram para entrar na academia, se abrigam e começam a atirar, pensando que era uma nova investida criminosa”, disse.

“Os policiais militares disseram que estavam buscando os fugitivos quando perceberam uma moto em atitude suspeita. Deram voz de parada, mas eles não o fizeram. Eles informaram, então, que deram tiros para o alto. Por uma fatalidade, os policiais civis estavam averiguando os danos que os fugitivos haviam deixado na Acadepol”, disse o superintendente. Foi aí que o carro em que Moneta vinha foi confundido.

Segundo o delegado Reynaldo Nóbrega, eles reagiram para tentar evitar a invasão da Acadepol. “Infelizmente, eles não imaginavam nunca que naquele carro, que vinha atirando na direção deles, estavam policiais militares. O disparo atingiu o capitão Moneta pela janela de trás do carro, que estava com o vidro baixo”, explicou o delegado, que lamentou a fatalidade que vitimou o policial.

Caso

Moneta era tenente da PM quando foi assassinado a tiros no dia 10 de setembro deste ano, quando ocorreu a fuga de 92 presos da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes – PB1, em Jacarapé, em João Pessoa. O oficial estava realizando investigações sobre a localização dos foragidos.

Os laudos relativos à necrópsia, cena de crime, exames de balística, análise de imagens e danos patrimoniais sobre os disparos que causaram a morte do tenente já foram concluídos e entregues ao delegado Reynaldo Nóbrega, titular da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (DCCP), que participará da coletiva para revelar detalhes sobre o caso.

O corpo de Erivaldo foi sepultado em Recife, cidade natal do militar. Ele havia ingressado há 6 anos na PM. No dia 4 de outubro, o Diário Oficial do Estado (DOE) publicou o Ato Governamental nº 3.150, promovendo o militar. O documento, assinado pelo governador Ricardo Coutinho, afirma que o PM morreu em serviço.

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