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O CICLO DAS MUDANÇAS

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Uma das marcas da natureza é a sua diversidade. A criação é bela porque também é plena de contrastes. O mundo é plural. A essência da beleza nasce da harmonia dos contrários, pois toda mesmice é enfadonha e tediosa.

Os cenários têm um nome especial: as estações do ano, que se constituem numa linguagem especial da natureza. É uma metalinguagem que nos fala sobre a vida e sua complexidade, da força dos contrastes, da beleza da diversidade e das tensões inerentes às mudanças que tornam a vida uma experiência dinâmica e desafiadora.

Assim como a natureza, a vida humana também tem suas estações. Nossa existência precisa ser compreendida a partir dos seus contrastes. Perdas e ganhos, frio e calor, escuridão e brilho fazem parte das múltiplas facetas da vida. E viver é abrir-se para o novo. É permitir-se sobreviver às mudanças.

Muitas vezes os ventos do outono sopram contra nós e, como folhas frágeis, nossos sonhos vão embora ao sabor dos ventos. Parece até que a vida desmoronará. São as grandes provações que vêm em forma de enfermidades, lutos, perdas e desencantos.

Quando chega o inverno, o frio e a escuridão visitam a nossa alma. O coração reclama uma lareira; e a alma, um cobertor. Precisamos de companhia. É a estação da solidão, dos questionamentos profundos, das agudas crises existenciais.

Como a vida é movimento, logo chega a primavera. Nasce no coração um fio de esperança. É a semente da alegria que começa a brotar outra vez. É a vida ressurgindo na beleza das flores. Tudo parece adquirir um novo sentido, como um poema de rara beleza, como um painel que se reveste de cores.

Todavia, a beleza não pode prescindir da luz. O verão surge com o brilho triunfante do sol. Tudo ao nosso redor resplandece, como se os raios solares transpassassem o nosso ser. A natureza e a nossa alma se confundem.

Vivenciar diferentes estados de espírito: eis o desafio que a vida nos impõe. Viver é, pois, sobreviver às mudanças das estações sem perder a serenidade. Não importa a “estação” na qual nos encontramos. Este é o nosso momento; e isto é necessário e pedagógico. Confiemos, então, em Deus! Ele é o Senhor do tempo e das estações.

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