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Polícia prende falsário foragido da Justiça com ajuda da biometria do TRE

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A equipe da 3ª Delegacia Distrital  de João Pessoa, instalada às margens da Avenida Epitácio Pessoa, no bairro de Tambauzinho, prendeu na tarde dessa quarta-feira (25) um homem suspeito de praticar crimes de assalto, embriaguez no trânsito e falsidade ideológica. José Stênio da Silva, 46 anos, foi preso nas instalações do Instituto de Polícia Científica, no bairro do Cristo Redentor, por policiais civis, após ser flagrado usando nome falso.

Segundo o delegado da 3ª DD, José Anselmo de Lucena, o homem passou a ser investigado pela policia após a delegacia receber uma documentação do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE/PE), no qual informava ter recebido registro de duas pessoas diferentes com a mesma biometria humana. Os endereços apresentados nos cadastros constavam em Pernambuco e em João Pessoa.

O fato chamou atenção dos analistas do Tribunal que desconfiaram de fraude já que as impressões digitais de cada pessoa são únicas e é impossível dois indivíduos apresentarem a  ponta dos dedos com as mesmas elevações na pele. Após investigações,  o delegado descobriu que contra um dos nomes supostamente falso pesavam  processos anteriores nas comarcas de Alhandra, Cabedelo e João Pessoa, além de um mandado de prisão em aberto, expedido pela Comarca de Cabedelo. Os crimes denunciados são roubo e embriaguez ao volante.

Depois de várias diligências, o delegado José Anselmo descobriu que esse individuo reside numa casa de alto padrão no bairro de Miramar, em João Pessoa. Ele foi intimado e compareceu à delegacia, onde negou usar falsamente outro nome. No entanto,  após ser levado ao IPC, foi constatado que as impressões digitais daquele homem constavam também como sendo o mesmo indivíduo procurado pela justiça. Diante disso, o delegado José Anselmo deu voz de prisão e conduziu o suspeito à Delegacia onde foi ouvido e encaminhado à Comarca de Cabedelo, para cumprir o mandado de prisão.

“Descobrimos ainda que ele atuava como motorista de transporte alternativo e usava um nome quando praticava atividades ilícitas e outro nome para se apresentar como trabalhador e honesto. Após apresentarmos as provas, foi que ele confessou que realmente havia trocado de nome e de documentos com medo de ameaças sofridas”, disse José Anselmo.

Além dos processos anteriores, o preso irá responder por crime de falsidade ideológica, assim que os laudos do IPC forem encaminhados à delegacia. O delegado acredita que outras pessoas também poderão ser investigadas. “Dependendo das informações que vierem nos laudos, vou instaurar inquérito policial para investigar em que condições  esse homem conseguiu documento oficial falso”, afirmou o delegado.

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