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Senadores voltam a divergir sobre Sarney

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O senador Pedro Simon (PMDB-RS) voltou a pedir em discurso, nesta segunda-feira (10), que o senador José Sarney (PMDB-AP) se afaste da Presidência do Senado para que se possa investigar se as denúncias feitas contra ele têm fundamento. Elecriticou a decisão do presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, senador Paulo Duque (PMDB-RJ), que arquivou todas as representações e denúncias contra Sarney, "sem investigar nada".

Simon também criticou o que ele chamou de "intervenção" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Senado, levando o PT a apoiar o senador Sarney.

– Chego aos 79 anos e desde os 18 tenho mandatos. Enfrentei dificuldades políticas de toda sorte. Eu vi ministros militares, generais, presidentes de plantão agirem. Eu não vi uma intervenção tão grosseira, tão sem pudor como a do presidente Lula com relação à manutenção do presidente Sarney – disse, acrescentando que "o perigo para o presidente Lula é a soberba", por causa de sua aprovação de 80%.

O senador gaúcho disse ver a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, "com simpatia", lembrando que ela lutou para que não houvesse indicação política para estatais importantes, como a Petrobras e a Eletrobrás, mas acabou sendo derrotada nas suas intenções. Disse que ela "não merecia" ter ido à casa de José Sarney pedir, em nome do presidente, que ele não renunciasse ao Senado.

Simon lamentou que o presidente Lula tenha pressionado os senadores petistas a defenderem a manutenção de Sarney da Presidência do Senado em nome da governabilidade. Observou ainda que "um fato novo importante pode estar surgindo" na política com a possível ida da senadora Marina Silva (PT-AC) para o PV, pelo qual poderia concorrer à Presidência da República.

O senador também questionou os primeiros rumos tomados pela CPI da Petrobras, em que o relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), "arquivou 90 por cento das petições" e decidiu "convidar", e não "convocar", o presidente da Petrobras. Ele se mostrou cético sobre a possibilidade de investigações profundas na CPI. Para o senador, se o governo agiu "de forma tão radical" para tentar impedir a criação da CPI, fica parecendo "que há coisas que a gente não sabe", mas "que eles têm medo de que venha à tona".

Pedro Simon anunciou ter enviado comunicação à Mesa do Senado pedindo que a Corregedoria da Casa interpele o senador Fernando Collor (PTB-AL), para que ele informe, oficialmente, fatos que diz conhecer, os quais poderiam comprometê-lo. Collor fez a afirmação em Plenário, na semana passada.

 

Agência Senado

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