Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Juiz mantém prisão da “Senhora das armas” durante audiência de custódia

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Em audiência de custódia realizada na tarde desta quarta-feira (20), na Capital paraibana, o juiz Tércio Chaves de Moura, titular da 2ª Vara Criminal, indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva feito pela defesa de Luana Alves da Silva, conhecida como “Senhora das armas”, mantendo a segregação da mesma, determinada, também nesta quarta. Ela está sendo investigada pela suposta prática dos delitos do artigo 12 e 16 da Lei 10.826/2003, respectivamente, ‘posse irregular de arma de fogo de uso permitido’ e  ‘posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito’.

Conforme informações do Juízo, Luana foi presa em flagrante na última sexta-feira (15), com a posse de armas, e liberada durante audiência de custódia ocorrida no dia seguinte (16), mediante aplicação de medidas cautelares. No entanto, aportou no Juízo um pedido de prisão preventiva com busca domiciliar da investigada, que foi deferida, com concordância do Ministério Público, alegando um fato novo: que Luana, supostamente, faria parte de uma organização criminosa denominada “Ocaida” e que as armas seriam distribuídas em diversos bairros da Capital para serem usadas em ações delituosas.

No termo de audiência, o juiz declarou que os fatos novos levaram o Juízo a colaborar com as investigações policiais, visando uma melhor colheita das provas. “O pedido de liberdade firmado nesta audiência pelo advogado, por enquanto, não tem como prosperar, nada impedindo que, em breve espaço de tempo das investigações, especialmente com a chegada do inquérito, possa se ter melhor esclarecimento”, afirmou o magistrado.

Luana Alves da Silva foi presa pela Polícia Militar na semana passada, com oito armas de fogo. De acordo com o delegado Wagner Dorta, quando Luana foi solta pela primeira vez, a comunidade fez festa para recebê-la, com uso de fogos de artifício. O fato foi noticiado pela imprensa local e divulgado em redes sociais.

Para Dorta, os festejos foram patrocinados por uma facção criminosa. “Após a presa ser liberada pela Justiça durante a audiência de custódia, a Superintêndencia de Polícia Civil me designou em caráter especial para apurar o caso e determinei que a equipe fizesse novas investigações”, explicou o delegado.

Com as novas investigações, a Polícia Civil encontrou elementos suficientes que comprovam a atuação criminosa de Luana. Essas informações foram levadas ao Poder Judiciário que decretou a prisão preventiva contra ela. “Descobrimos que ela tem envolvimento com grupos criminosos, prestando apoio logístico, com a guarda das armas usadas por eles. A ligação dela com o crime é tão evidente que o grupo criminoso patrocinou uma festa para comemorar quando Luana foi solta pela Justiça”, acrescentou o policial.

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

viatura PMPB

Idoso condenado em São Paulo por estuprar criança é preso na Paraíba

policia federal viatura pf Foto Arquivo-Tomaz Silva-Agência Brasil

Polícia Federal prende homem com R$ 1.000 em notas falsas em Patos

Morre aos 95 anos ator paraibano José Santa Cruz

Morre ator paraibano José Santa Cruz, ex-integrante do Zorra Total e dublador do Dino

a68f1425-45ad-41cc-9701-b26bf541bd57

Hemocentro altera horário de atendimento em João Pessoa

02-diesel-s500-aditivado-onpetro_-1

Paraíba mantém redução de 50% do ICMS sobre diesel para empresas de ônibus

janaynanunes

Presidente da Comissão de Sororidade da OAB reprova declaração de Galdino

anderson-leonardo_widelg-620x450

Anderson Leonardo, cantor do Molejo, morre de câncer aos 51 anos

heronamidi (1)

Amidi pede ao Sebrae-PB 1ª pesquisa de mercado da mídia digital paraibana

Sala de Tribunal

Mulher acusada de jogar filho com deficiência intelectual em cisterna vai a Júri na 2ª feira

Criança tem perna errada operada

Ministério Público instaura procedimento para apurar “erro médico” contra criança em Campina