14 bairros de Campina Grande apresentam alto índice infestação por Aedes aegypti. É o que aponta o primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) divulgado pela Secretaria de Saúde da cidade, divulgado esta semana.
Dos 63 bairros da cidade, 48 apresentaram médio risco de proliferação das doenças provocadas pelo mosquito; 1 apresentou baixo risco e o restante, 14, apresentaram alto índice.
O número de bairros,14, com alto índice de infestação, contudo, é bem menor do que o divulgado inicialmente, de que seriam 33 bairros em alerta.
De acordo com o Ministério da Saúde, os índices abaixo de 1% são considerados baixos; entre 1% e 3,9% o risco é médio e a partir de 4% é alto índice. Ao divulgar os dados, a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde contabilizou os índices a partir de 3% como alto risco, o que gerou a informação equivocada e alarmante de que mais de 50% dos bairros estariam com resultado preocupante.
Com a correção, fica evidente que 75% dos bairros apresentaram risco médio e apenas 25% estão com alto risco. No índice geral, os dados mostram que 3,2% dos imóveis vistoriados tinham focos do mosquito, ou seja, médio risco. E quase 80% estavam no nível do solo, como cisternas, tonéis e caixas d’água.
De qualquer modo, apesar da estabilidade, o levantamento constata um aumento com relação ao último LIRAa de 2022, que havia apresentado índice 1,8%. De acordo com o Gerente de Vigilância Ambiental, Hércules Lafite, o aumento é comum no período do verão, época em que o ciclo reprodutivo do mosquito é mais rápido.
Desde o ano passado, a Prefeitura de Campina Grande intensificou as ações de combate com a campanha Todos Contra Um. Foram adquiridos cinco novos carros da operação fumacê e diversas bombas manuais, além de drones para auxiliar na vistoria de terrenos.