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Três pessoas são presas por ‘Golpe do Consórcio’ em João Pessoa

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Três pessoas foram presas  em João Pessoa por estarem aplicando o chamado ‘Golpe do Consórcio’. As vítimas recebiam a promessa de liberação imediata de determinado valor ou do bem desejado, seja carro ou moto, e só percebe que assinaram um termo de consórcio – e não de financiamento com entrega imediata – depois que faziam o pagamento da entrada ou da primeira parcela.

As prisões foram realizadas na quarta-feira, 16, pela Polícia Civil da Paraíba, em ação realizada pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF). Segundo o delegado Aneilton Castro, titulara da Pasta, foram presos um homem e duas mulheres que trabalhavam para a empresa Master Financeira.

“Há alguns dias a Delegacia de Defraudações e Falsificações da Capital tem recebido denúncia de que algumas empresas continuam aplicando golpes em diversas vítimas no chamado ‘Golpe do Consórcio’. Após levantamento de dados, agentes da DDF foram até uma das empresas e verificou ‘in loco’ como funcionava o esquema de fraude”, disse o delegado Aneilton Castro.

Ao chegar à empresa Master Financeira, o policial civil se dirigiu a um homem que tinha acabado de sair da empresa e o mesmo relatou que tinha aderido a um financiamento de uma motocicleta no valor de R$ 20 mil e que na próxima semana, sete dias após, poderia voltar para adquirir o bem. Ele disse ainda que chegou a fazer um pagamento de R$ 700,00 e passaria um pix de mais R$ 800,00 até o final do dia para completar o valor da entrada, mas quando pediu para ver o contrato ficou sabendo que o contrato era de um consórcio e que iria depender de sorteio e não era um financiamento e muito menos que a motocicleta seria entregue em sete dias, como lhe foi prometido.

O delegado explicou que, além desse fato, a vítima disse ainda que somente recebeu a cópia do contrato após ter assinado e que por isso não leu antes. Ele informou também que, além da entrada, deu R$ 100,00 em espécie a uma funcionária da empresa”, completou Aneilton Castro.

Ainda de acordo com o titular da DDF, a investigação apurou ainda que em consulta ao Banco Central foi observado pela certidão que a referida empresa nuca esteve na condição de Instituição autorizada a funcionar como administradora de consórcio. “Foi verificado que trata-se uma empresa de promoção de vendas.

Outras irregularidades foram encontradas pela Polícia Cvil, como o nome que consta no timbre do contrato fornecido à vítima ser da Vipcon Administração de Consórcio Ltda e, na verdade o CNPJ é referente à Superbela Comercio de Cosmético e Perfumaria Ltda. “Essa empresa já funcionou com outro nome próximo à igreja Santa Júlia, no bairro da Torre, em João Pessoa, sendo a empresa Starcred, de propriedade da mãe de um dos presos na ação realizada pelo DDF nesta quarta-feira”, concluiu o delegado Aneilton Castro.

Após serem ouvidos, os presos foram levados para a carceragem da Central de Polícia de João Pessoa e estão à disposição da Justiça, aguardando audiência de custódia.

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