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Taxa de desocupação na PB cresce na pandemia, mas ainda está abaixo da média do país

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A taxa de desocupação na Paraíba cresceu e passou de 9,8%, em maio, para 13,7%, em setembro, de acordo com a PNAD COVID19, divulgada nesta sexta-feira (23), pelo IBGE. A estatística experimental aponta para uma tendência de aumento também em nível nacional, de forma que, mesmo com a alta, o indicador paraibano permaneceu abaixo das taxas médias do país (14%) e do Nordeste (16,9%). Na região, a taxa de desocupação do estado foi a 2ª menor, acima apenas da registrada no Piauí (9,9%).

No mesmo período, o número de desocupados no estado – pessoas que estavam sem trabalho, mas tomaram alguma providência para tentar conseguir – passou de 141 mil, em maio, para 200 mil, no último mês, com um acréscimo de quase 60 mil habitantes nessa situação. No Brasil, o número chegou a 13,5 milhões de desocupados.
“Há um aumento da população desocupada ao longo de todos esses meses. Esse crescimento se dá em função tanto das pessoas que perderam suas ocupações até o mês de julho quanto das pessoas que começam a sair do distanciamento social e voltam a pressionar o mercado de trabalho”, explicou a coordenadora nacional da pesquisa, Maria Lucia Vieira.

Já o nível de ocupação paraibano – dado pela proporção entre o número de ocupados e a população em idade de trabalhar, ou seja, com 14 anos de idade ou mais – foi de 39% e permaneceu estável em comparação ao registrado em agosto (39,1%), mas teve queda em relação ao indicador de maio (40,2%). Em setembro, havia cerca de 1,2 milhões de ocupados no estado.

Entre os ocupados, a pesquisa também identificou um aumento expressivo no número médio de horas efetivamente trabalhadas, em todos os trabalhos, na Paraíba, que saltou de 23 horas por semana, em maio, para 33 horas, em setembro. Essa alta foi acompanhada pelo valor do rendimento médio real efetivamente recebido em todos os trabalhos, que passou de R$ 1.515, no início do levantamento, para R$ 1.705, no último mês.

Por outro lado, o total de pessoas que não estavam ocupadas e que não procuraram trabalho, devido à pandemia ou por falta de oportunidade na localidade, mas que gostariam de trabalhar, tem apresentado queda, desde junho, quando contava com 504 mil pessoas. O contingente passou de 469 mil pessoas, em agosto, para 449 mil, em setembro.

Total de afastados do trabalho devido ao distanciamento social cai 86%

O total de pessoas ocupadas e que estavam afastadas do trabalho que tinham, em decorrência do distanciamento social, recuou de 329 mil, em maio, para 46 mil, no último mês, apontando para uma redução de 86%. No total da população ocupada, o número, que representava 19,8%, caiu para apenas 3,6%. O percentual está entre os 10 menores do país.

Outro indicador que tem apresentado retração gradual no estado é o de pessoas que atuavam de forma remota, que passou de 150 mil, no início da PNAD COVID19, para 126 mil, em setembro. No total da população ocupada e que não estava afastada do trabalho, esse número representa 10,8%, em contraposição aos 16,4% verificados em maio.

Auxílio emergencial

Em cerca de 56,7% dos domicílios paraibanos, alguém recebeu algum tipo de auxílio relacionado à pandemia, em setembro, segundo a PNAD COVID19. O percentual ficou acima da média do país (43,6%), mas abaixo da nordestina (58,8%). O levantamento considera auxílios como o emergencial, destinado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados; e a complementação do Governo Federal pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.

Após alta em junho (56,9%), frente a maio (53,1%), o percentual de domicílios nessa situação tem permanecido estável, na Paraíba. A estatística experimental aponta que, em setembro, havia 715 mil residências no estado em que alguém recebia algum tipo de auxílio relacionado à pandemia.

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