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Qual o futuro do Trumpismo na América de Biden?

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A vitória eleitoral de Donald Trump em 2016 suscitou, à época, uma série de interrogações acerca da postura que o então bilionário adotaria no comando da maior potência global. O candidato outsider, que energizava as bases do Partido Republicano daria lugar à prudência política com o intuito de unir a nação dividida desde o Obama 2.0?

Quatro anos depois, é possível depreender: Trump não só aprofundou a diferenças ideológicas no país, como também buscou fragilizar as instituições na mais pujante das democracias. Atrelado a tal contexto, por que 74 milhões de estadunidenses reafirmaram seu nome no dia 03/11, a segunda maior votação da história?

O eleitor da chamada “América profunda”, descrente de Washington e permanentemente desconfiado da mídia elitista, enxergou em Trump, uma subversão sistêmica. Alguém capaz de reacender o nacionalismo claudicante, impactado pela globalização excludente que levou os empregos pra China, hoje a maior “inimiga” no plano internacional.

É o sentimento de nostalgia, a “conservação” dos valores tradicionais e o retorno da bem sucedida “Era Reagan” ( Fazer a América grande novamente) que mobilizou corações e mentes em torno do ex-apresentador de TV.

O discurso truculento, mas afinado às necessidades e anseios da classe média trabalhadora, especialmente no Bolsão da ferrugem e no cinturão bíblico, possibilitou um engajamento em massa de núcleos fiéis, especialmente os homens brancos sem diploma superior.

Mas, por que mesmo com a postura errática frente à pandemia e o maior índice de desemprego desde o pós guerra, o Trumpismo ainda resiste? é simples, para um parcela expressiva da opinião pública, Trump cumpriu tudo o que prometeu: frise-se da mudança da Embaixada de Tel Aviv para Jerusalém ao estímulo à exploração de combustíveis fósseis nas áreas rurais.

A ressonância do ideário trumpista continuará a influenciar a política pelos próximos quatro anos. É improvável que os pré-candidatos do Partido Republicano em 2024 não façam aceno à imensa gama de eleitores que acreditam em irregularidades no pleito de 2020 (nada comprovado) que abreviaram o mandato do “grande líder”.

O conciliador Biden terá desafios inúmeros nos próximos anos ( sanitário, econômico e ambiental), contudo, unir o país talvez seja o mais urgente deles. Por outro lado, fomentar a divisão partidária é o maior trunfo de Trump.

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