O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), desembargador Joás de Brito Pereira Filho, disse nesta sexta-feira (27) que o TJ não tem recursos financeiros para bancar a reforma do prédio. “Nós temos uma dificuldade financeira muito grande”, enfatizou.
O desembargador não informou sobre o valor necessário para a reforma. Explicou que está aguardando o projeto de reforma, discutido com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep), que deve apontar o montante necessário para a realização da reforma do prédio sede do TJPB. O prédio é tombado pelo Iphan e o Iphaep.
“Só após a análise do Iphan e do Iphaep é que podemos avaliar os custos que serão necessários para a reforma”, disse o desembargador Joás de Brito Pereira Filho.
Ele informou que fará gestão junto ao governo do Estado e outros órgãos para conseguir os recursos.
“Sempre estive aberto ao diálogo e as portas estão abertas ao governo do Estado e a quem quer que queira nos auxiliar nessa luta”, disse o desembargador durante entrevista.
O presidente do TJPB informou que todos os servidores do Tribunal já foram retirados do prédio e que os gabinetes dos desembargadores irão funcionar no prédio anexo do Tribunal. Já os servidores administrativos serão relocados em um local próximo ao prédio.
A interdição do prédio do TJPB ocorreu na última quarta-feira (25), após uma auditoria ter detectado “condição de grave e iminente risco à vida e à saúde dos trabalhadores”, inclusive com a possibilidade de colapso da coberta do Palácio da Justiça. O prédio foi interditado por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPb).
