De alguma forma, devido à concorrência cada vez mais agressiva, “tá todo mundo” investindo em tecnologia e inovação, na comercialização de produtos. A última novidade, que está em fase de testes, vem da empresa de cosméticos “O Boticário”, que tem lojas em todo o Brasil. A empresa acaba de lançar suas “prateleiras inteligentes, visando facilitar e cativar, a compra dos produtos disponíveis nos pontos de venda da marca”. A “prateleira inteligente” tem sensores de movimento conectados a micro câmeras capazes de identificar quando os produtos são retirados ou manipulados. Quando isso acontece o sensor aciona a micro câmera e uma foto é tirada e a imagem é inserida numa base de dados da empresa e um software identifica qual o produto que foi manipulado e se ele foi levado pelo cliente ou se voltou à prateleira. Com essas informações, o algoritmo do software “sabe” o tempo necessário para a substituição de produtos na prateleira ou no preenchimento de espaços vazios, quais produtos são mais vendidos e quais são retirados da prateleira, mas colocados de volta, sem serem adquiridos, etc. Processando estas informações, a equipe de marketing do Boticário pode planejar de forma muita mais eficiente e rápida, lançamentos de novos produtos, encerramento da produção dos que não estão vendendo bem e adequação da produção da fabrica as demandas dos clientes, minimizando estoques nas lojas.
“Retailtechs”
Guarde esta nova palavra em inglês: “Retailtechs”. Nos próximos meses, você vai ouvir muita gente se referindo a ela, principalmente se seu negócio ou trabalho é ligado ao comércio varejista. Retailtechs é o nome que “batizou” as startups (empresas iniciantes) do setor de TI (Tecnologia da Informação) “especializadas” em soluções tecnológicas para o segmento de comércio (daí o nome retail = varejo + tech = tecnologia). Com a retomada do crescimento da economia brasileira e, por conseguinte, do consumo, as empresas de comércio varejista começam a retomar projetos de investimentos em novas tecnologias, para atrair, entender e manter, o consumidor dentro das lojas. Desta forma, “o cenário onde as startups que tem seus negócios focados no “varejo e consumo” (as retailtechs), vivem um momento de expansão e crescimento”. As soluções e inovações, sendo desenvolvidas por elas “facilitam novas formas de dialogar com o consumidor, e ainda maximizam resultados de promoções, reduzindo custos e aumentando o volume das vendas, particularmente para o público consumidor conectado (Internautas)”.
Ameaça aos “Contact Centers”
As empresas que prestam serviço de relacionamento com o cliente, através dos chamados “Contact Centers”, estão preocupadas com um novo sistema operacional chamado “Android P”, que o Google pretende lançar nas próximas semanas. Segundo especialistas, o AndroidP deve disponibilizar uma opção para “bloquear números de telefone com determinadas características”. Por exemplo, o número de telefone não está na lista de contatos; o número não foi revelado por quem fez a chamada (Privado); o número é proveniente de um celular descartável e o número não possui qualquer informação de identificação da ligação (Desconhecido/Não-Identificado). O bloqueio dos telefones com as características da lista acima, inviabiliza os serviços dos Contac Centers e desta forma, eles devem perder negócios. É esperar para ver.
“IoT Business Forum”
No próximo dia 19 de junho, em São Paulo, capital, vai acontecer a “3ª edição do IoT Business Fórum”. O evento, segundo os organizadores, tem o “objetivo de realizar um debate atualizado sobre as prioridades definidas no Plano Nacional de IoT (Internet das Coisas), cujas primeiras propostas e ações concretas, começam a ser reveladas nesse primeiro semestre. Durante o evento, vão acontecer também, “apresentações de casos inéditos e soluções para o crescimento e adoção de IoT”. A ideia é divulgar e entender, as prioridades e oportunidades do Plano Nacional de IoT no tocante a “Cidades Inteligentes/Serviços Públicos, Saúde, Agronegócio e Indústria 4.0, detalhando as aplicações, negócios e desafios da digitalização de cada um deste segmentos”. Além dessas áreas, foram definidos os segmentos das indústrias de base (Petróleo & Gás e Mineração) e manufatureira (Têxtil e Automotivo) para compor o rol de prioridades, como setores mobilizadores para a indústria em geral.