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PF abre inquérito para investigar se houve genocídio contra os Yanomami

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A Polícia Federal abriu inquérito para investigar se houve crime de genocídio e omissão de socorro na assistência dada pelo governo federal durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro aos Yanomami.

A investigação foi aberta a pedido do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e vai tramitar em Roraima.

Na segunda-feira (23), Dino encaminhou o ofício com o pedido de apuração ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

O ministro citou “os reiterados pedidos de ajuda contra a violência decorrente do garimpo ilegal, bem como a ausência de efetivas ações e serviços de saúde à disposição dos Yanomami”.

Esses elementos, segundo Dino, reforçam uma possível intenção de causar lesão grave à integridade ou mesmo provocar a extinção do grupo originário.

O objetivo é investigar:

– a participação ou a omissão de ex-integrantes do governo federal;

– os envolvidos em toda a cadeia do garimpo ilegal, incluindo proprietários de equipamentos, garimpeiros, barqueiros,

– operadores de máquinas e até o piloto do avião que transporta envolvidos e produtos.

Crise sanitária
Mais de mil indígenas em estado grave de saúde foram resgatados da Terra Indígena Yanomami nos últimos dias por equipes do Ministério da Saúde que atuam de forma emergencial em comunidades dentro da reserva.

A estimativa foi divulgada nesta terça-feira (23) pelo secretário de Saúde Indígena (Sesai) do ministério, Weibe Tapeba, durante coletiva de imprensa em Boa Vista.

As equipes estão na reserva desde o dia 16 de janeiro para atuar frente à desassistência sanitária no território. Os indígenas sofrem, principalmente, com malária e com desnutrição grave, afirma Tapeba.

“Nós acreditamos que mais de mil indígenas foram resgatados nesses últimos dias do território para não morrer”, afirmou. Em uma semana, o único hospital infantil do estado recebeu 29 crianças Yanomami doentes.

Os indígenas são resgatados das comunidades onde vivem e levados ao posto de Surucucu – uma unidade considerada de referência na região, mas que se resume a um barracão de madeira de chão batido e com estrutura precária.

De lá, os quadros gravíssimos são encaminhados para Boa Vista.

 

 

Com G1

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