O ex-diretor do Hospital Padre Zé, Egídio de Carvalho Neto, foi autorizado a cumprir prisão domiciliar, mas terá que usar tornozeleira eletrônica e está proibido de sair de casa. A decisão foi do juiz José Guedes Cavalcanti. Egídio está internado no Hospital da Unimed desde o último sábado quando se submeteu a uma cirurgia depois de sentir fortes dores no abdômen. A sentença do magistrado cita que o motivo do procedimento foi a retirada de um tumor.
“Como se vê, a hipótese em discussão encontra amparo na legislação vigente. De acordo com os documentos acostados, Egídio de Carvalho Neto submeteu-se a uma cirurgia abdominal de urgência para retirada de um tumor, esteve internado na UTI do Hospital da Unimed, hipótese que, aliada aos demais problemas de saúde que ele tem, deixam-no na condição de “debilitado por doença grave”, havendo previsão legal para o acolhimento do pleito”, diz um trecho da decisão.
Os boletins médicos emitidos pelo Hospital da Unimed não mencionaram qual o motivo da cirurgia e se limitaram a dizer que o paciente evoluia positivamente.
Padre Egídio foi preso em novembro do ano passado suspeito de ser o mentor de um esquema que desviou R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé.