Uma loja localizada em um centro comercial na Rua Severino Massa Spinelli, em Tambaú, foi fechada e o proprietário preso no início da noite de hoje durante a Operação Vape, deflagrada em conjunto pelo Procon Estadual, Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), Polícia Federal e Receita Estadual. A Vape Ponto 83 mantinha uma grande quantidade de cigarros eletrônicos, essências e acessórios para o uso desses produtos, que têm sua venda proibida no Brasil.
A Superintendente do Procon-PB, Kessia Liliana, informou ao ParlamentoPB que o número de produtos apreendidos ainda não foi quantificado: “Na loja, encontramos aproximadamente 400 unidades de cigarros eletrônicos, mas percebemos que havia um estoque onde havia muito mais do que isso. As caixas foram lacradas e apreendidas”, disse.
Além da loja em Tambaú, que as autoridades acreditam se tratar de uma distribuidora pelo elevado número de produtos encontrado, outros estabelecimentos menores foram alvo da operação em Mangabeira, Geisel, Gramame, Miramar, Centro, Cristo Redentor e Manaíra.
A Anvisa proíbe a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar. Apesar de proibido no Brasil, o cigarro eletrônico —ou vape— já está na quarta geração e seu uso vem crescendo, especialmente entre os jovens. O equipamento gera partículas ultrafinas que conseguem ultrapassar a barreira dos alvéolos pulmonares e ganhar a corrente sanguínea, fazendo o corpo reagir com uma inflamação.
Além do mal que causa à saúde, o cigarro eletrônico é comercializado de forma ilegal e, portanto, também não recolhe impostos ou gera nota fiscal.
Apesar de vender um produto ilegal e fruto de contrabando, a loja que foi fechada hoje mantinha um perfil nas redes sociais no qual distorcia informações e dizia que o cigarro eletrônico era “totalmente seguro” e divulgava os diversos modelos de vape que comercializava.