Nesta época de avanço cada vez maior do comércio eletrônico (e-commerce) que vem fazendo “estrago” e modificando profundamente, a forma tradicional de vender produtos e serviços em todo o mundo, a empresa “Amazon”, gigante americana de e-commerce, coloca mais uma “pitada” de sal ou seria pimenta, no comércio mundial. Segundo especialistas, a Amazon está “por trás” de uma nova revolução, já denominada de “apocalipse das marcas”. Tradicionalmente, as empresas investem bastante em publicidade para gerar vendas (exemplo da empresa “Procter & Gamble”, que investiu ao longo de 2017, em nível mundial, “cerca de 7 bilhões de dólares em publicidade para gerar 65 bilhões em vendas”), entretanto o consumidor do Século XXI geralmente inicia o “processo de compra” com uma pesquisa na Internet (sem levar em conta a propaganda de determinado produto) e efetiva a compra através da própria Internet ou em alguns casos, vai a uma loja física para finalizar o processo. Desta forma, “a divulgação das marcas (e, por conseguinte sua construção na “mente” do consumidor), através de investimentos na publicidade tradicional para gerar vendas, tem se mostrado ineficiente no novo ambiente comercial on-line (na Internet)”.
Nova forma de Marketing? (II)
A “nova” forma de fazer marketing é muito bem representada pela Amazon e outras empresas de comércio eletrônico, visto que “as pesquisas na Internet influenciam as compras” e desta forma uma empresa como a Amazon, que tem 44% de marketshare no varejo on-line americano que já é um número extremamente alto, fica ainda mais forte (e influente na “direção” na qual o consumidor vai), visto que ela “domina a publicidade de produtos na Internet, pois em seu site estão concentradas mais de 50% das buscas por produtos na rede mundial de computadores, superando inclusive, o onipresente Google, neste item”. Hoje em dia, já é muito mais importante e tem maior resultado em vendas, “ser o primeiro a aparecer em uma busca na Amazon do que ocupar espaços de destaque nas prateleiras de qualquer loja física”. Este novo marketing “vem colocando marcas tradicionais em desvantagem porque as coisas em que investiram não são tão óbvias no mundo virtual”.
Números Preocupantes
Ainda sobre comércio varejista, mas agora no mundo físico, uma pesquisa divulgada recentemente e realizada pela “UBS”, empresa multinacional de serviços financeiros, aponta para “uma importante concentração de vendas no varejo físico”. Pelo relatório divulgado pela UBS, “o varejo nos Estados Unidos pode ter que fechar entre 30 mil a 80 mil lojas físicas até 2025”, concentrando assim, ainda mais, o número de pontos de venda em poucas grandes empresas que vão ter “folego” financeiro para competir. Em outra pesquisa feita pela empresa de consultoria americana “Coresight”, mostrou que “em 2017, o único setor entre os cinco principais do varejo que teve mais abertura de lojas, que fechamentos, nos Estados Unidos foi o segmento de alimentação”.
ANATEL e o Direito do Consumidor
A ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações está revisando o RGC – Regulamento Geral dos Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações, datado de 2014. A ideia é através de consulta pública, gerar um “documento chamado Tomada de Subsídios onde constarão os principais problemas da regulação do setor de telecomunicações identificados pela Agência e mais 40 outras entidades”. Um dos problemas a ser enfrentado são as ligações das empresas de contact centers para o consumidor brasileiro, que segundo dados da ANATEL atingem uma média de 20 ligações por mês. Uma das ideias em discussão sobre este assunto é a criação de um cadastro para bloqueio de ligações e mensagens indesejadas.