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Martine e Kahena ganham ouro na vela em Tóquio e se tornam bicampeãs

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Martine Grael e Kahena Kunze fizeram história. Não apenas pela medalha de ouro conquistada nesta terça-feira, ao vencerem a classe 49er FX, mas por entrarem para a seleta galeria de bicampeãs olímpicas da história do Brasil. Anteriormente, apenas 13 atletas haviam conseguido tal feito.

Na vela, elas se igualaram a Marcelo Ferreira, Robert Scheidt e Torben Grael. Comparando com os outros esportes, elas dividem o posto com diversos atletas do vôlei masculino e feminino, e com Adhemar Ferreira da Silva no atletismo (veja a lista completa).

Confira a lista de bicampeões:

Adhemar Ferreira da Silva — Atletismo — 1952 e 1956
Fabi Alvim — Vôlei — 2008 e 2012
Fabiana — Vôlei — 2008 e 2012
Giovane — Vôlei — 1992 e 2004
Jaqueline — Vôlei 2008 e 2012
Marcelo Ferreira — Vela — 1996 e 2004
Maurício Lima — Vôlei — 1992 e 2004
Paula Pequeno — Vôlei — 2008 e 2012
Robert Scheidt— Vela — 1996 e 2004
Serginho — Vôlei — 2004 e 2016
Sheilla Castro — Vôlei— 2008 e 2012
Thaísa Menezes — Vôlei — 2008 e 2012
Torben Grael — Vela — 1996 e 2004
Martine Grael e Kahena Kunze — Vela — 2016 e 2021

Martine e Kahena conquistaram a 19ª medalha olímpica do Brasil na modalidade. Tóquio-2021 é a sétima edição seguida em que ao menos um velejador brasileiro sobe ao pódio. A única modalidade que está há mais tempo é o judô. Desde Los Angeles-1984, ao menos um judoca do país termina entre os três primeiros colocados.

A primeira medalha do Brasil no esporte foi nos Jogos da Cidade do México, em 1968. Desde então, em apenas duas edições a modalidade não rendeu pódio. A primeira foi em Munique-1972. A segunda, em Barcelona-1992.

As brasileiras estavam na segunda colocação geral da classe, empatadas em pontos com as holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz. A medal race, disputada apenas pelas dez primeiras, é a regata que dá a pontuação final às competidoras, e vale pontos dobrados em relação às regatas regulares. Portanto, a primeira colocação vale dois pontos, a segunda vale quatro, e assim, sucessivamente.

Na Rio-2016, em uma categoria marcada pelo equilíbrio, com quatro duplas chegando à decisão com chance de título, Martine e Kahena fizeram valer o fator casa. Depois de vencerem os dois eventos-teste que foram realizados na Baía, em 2014 e 2015, chegaram ao dia decisivo empatadas com os barcos da Dinamarca e Espanha. e um ponto à frente das neozelandesas. E a vitória do ouro, disputada na raia do Pão de Açúcar, veio por uma diferença de apenas dois segundos.

 

O Globo Online

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