Morreu neste domingo, 17, o jornalista, poeta, escritor, crítico musical e cronista paraibano Ricardo Anísio, aos 64 anos. De acordo com informações de familiares, ele estava debilitado em decorrência de uma pneumonia e lutava contra a doença no hospital Padre Zé. O velório começou às 13 horas na Central São João Batista. O sepultamento se dará no fim da tarde no Cemitério do Cristo Redentor.
Ricardo Anisio militou na imprensa paraibana por cerca de 40 anos. Era muito ligado à cultura e à música, tendo sido editor do Caderno Show, do jornal O Norte durante muitos anos. Também trabalhou em A União e na revista A Semana (onde assinava uma coluna).
O interesse de Ricardo Anísio pela música, arte e cultura surgiu aos 15 anos de idade, quando foi apresentado ao cantor e compositor Geraldo Vandré. O autor de ‘Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores’ (‘Caminhando’) nasceu na mesma rua em que moravam familiares de Ricardo Anísio e o contato fez o futuro jornalista despertar para a música.
Logo em seguida, Anísio ficou amigo de Vital Farias, Zé Ramalho, Cátia de França, entre outros destaques da música paraibana em desenvolvimento e acabou se apaixonando pela música. Em 1978, ele começou a escrever sobre artes no jornal Correio da Paraíba. Como jornalista e crítico musical, trabalhou em diversos jornais e revistas: Correio da Paraíba, O Norte, A União, O Momento e ContraPonto. Anísio também atuou em emissoras de rádio, como a FM O Norte, FM Tambaú, Tabajara AM, e FM Correio Classe A.
Entre suas obras editadas, destacam-se: ‘Canção do Caos’, seu quarto livro de poemas, com ilustrações do artista plástico Flávio Tavares (Forma Editora – 127 páginas); ‘Simulacro’, com 55 poesias e capa ilustrada pela artista plástica e escritora Mercedes Cavalcanti (Pepita); ‘MPB de A a Z’, com 300 páginas, que trata sobre ícones e movimentos que marcaram a história da música brasileiras; além de ‘Canção do Fogo’, ‘Canção do Abismo’, ‘Florilégio’ e ‘Forró de Cabo a Rabo’.
Com informações do site Espaço PB.