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Estudantes da rede pública têm aula de campo no Salão de Artesanato

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Com o objetivo de ensinar história e cultura da Paraíba, aliando teoria à prática, cerca de 200 estudantes da Escola Estadual CPDAC – Centro Profissionalizante Deputado Antônio Cabral, localizada no Valentina Figueiredo, em João Pessoa, visitaram o 17º Salão da Paraíba durante aula de campo.
 
Para a professora de História, Vera Lúcia, o salão é uma oportunidade dos alunos vivenciarem o aprendizado dos livros. “Nada melhor do que aprender sobre a Paraíba num espaço como este, que consegue retratar a cultura de cada lugarzinho da nossa terra”, explicou a professora ao comentar que após a visita os alunos irão elaborar um relatório descrevendo a vivência e o aprendizado com artesãos e seus produtos.
 
A aluna do 8º ano do CPDAC, Flaviana Firmino, 15 anos, aprendeu bem a lição ao percorrer todo o corredor do salão. “Na sala de aula temos apenas uma noção da riqueza da arte da Paraíba, mas quando chegamos aqui percebemos que tudo é mais grandioso e nos deixa muito orgulhosos”, disse a estudante ao visitar o estande do artesão Fernando Filho, de Campina Grande, que usa o bambu como matéria-prima para desenvolver seus produtos.
 
O artesão, que há 12 anos deixou de ser gerente de seguradora e passou a desenvolver sua arte utilizando como complemento apenas o sisal e muita criatividade, relata que se sente honrado com o reconhecimento e valorização dos seus produtos. “Me sinto feliz quando gostam do meu trabalho que desenvolvo com muito cuidado. Participei de todos os salões e hoje meu trabalho também é reconhecido no exterior em países como Holanda, Suíça, Estados Unidos e muitos outros”, disse Fernando. Dentre as peças mais vendidas estão os móveis para terraço, sofás e objetos de decoração como luminárias e fontes de água.
 
Para o aluno do 6º ano, Rhuan Victor, 12 anos, o que mais chamou sua atenção foi o trabalho desenvolvido pelo artesão de metais, José Digenaldo, natural de João Pessoa. “É incrível como ele consegue fazer os animais, muitos até que nem existem mais, utilizando o que a gente joga no lixo como as latinhas de refrigerante”, frisou.
 
Alumínio, materiais recicláveis, latinhas, sobra de fios e sementes são as principais ferramentas utilizadas pelo artesão José Digenaldo que participa pela primeira vez do Salão do Artesanato Paraibano. “Antes do salão meus trabalhos eram expostos nas calçadas do centro da cidade ou na orla. Com esta oportunidade, meu trabalho está se tornando reconhecido e estou com peças em outros países. Além disso, já recebi convites para participar de outras feiras”, enfatizou o artesão entusiasmado pelo crescimento profissional.
 
Serviço – O salão teve um prazo estendido e fica aberto ao público até o dia 27 deste mês, de segunda a sexta-feira, das 15h às 22h, e nos sábados e domingos das 15h às 23h. A entrada é franca.

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