A Rede de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual – Redexi -, constituída por um conjunto de organizações que tem por objetivo a defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes em situação de violência sexual, juntamente com as demais redes de proteção, divulgaram uma nota nesta sexta-feira (1º) onde repudiam “toda e qualquer prática de violência sexual contra crianças e adolescentes.
Na nota, as entidades afirmam que é inaceitável que a Arquidiocese da Paraíba, diante da exposição dos casos de violência sexual envolvendo religiosos, noticiados através dos meios de comunicação, com destaque nacional (Programa do Fantástico exibido no dia 20 de Janeiro de 2019), tenha se posicionado de forma crítica ao processo de investigação instaurado pelo Ministério Público
do Trabalho – MPT, “eximindo-se das responsabilidades com atos graves que vão de encontro com as pautas da rede de proteção à criança e ao adolescente”.
Na nota de desagravo, as entidades pedem providências ao Ministério Público do Estado da Paraíba para que se abram investigações penais contra os sacerdotes infratores, como também que as investigações sejam ampliadas, inclusive em outros âmbitos de credos e crenças.
Ainda na nota, as entidades destacam a conduta do procurador do Trabalho, Eduardo Varandas
Araruna, “que sempre foi um dos expoentes do Poder Público contra a exploração sexual de
crianças e adolescentes e tem pautado sua atuação na legalidade, na probidade e no
respeito aos primados do Estado do Direito”.