O empresário Johannes Dudeck, de 34 anos, acusado de estuprar e matar por asfixia a estudante de Medicina Mariana Thomaz de Oliveira, de 25, vai a júri popular. A decisão foi da juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. A magistrada entendeu que há provas suficientes de que a estudante foi morta pelo empresário.
“Diante da prova colhida, resta comprovada a materialidade do fato e existem indícios suficientes de que o denunciado Johannes Dudeck matou a vítima Mariana Tomaz de Oliveira, devendo ser submetido a julgamento perante o Sinédrio Popular, competente para analisar, em profundidade, a prova carreada para os autos”, disse a decisão da juíza.
A data do júri ainda não foi divulgada. A audiência de instrução aconteceu nos dias 13 e 20 de maio, de forma semipresencial, no Forúm Criminal de João Pessoa e por videoconferência. Nela, Johannes negou ter estuprado a moça e alegou que o casal seria adepto de práticas sexuais não convencionais, como o sadomasoquismo.
Johannes está preso desde o dia do crime, 12 de março deste ano. Ele alegou que Mariana teria sofrido uma convulsão e chamou o atendimento médico forjando uma situação de morte natural. Com a averiguação dos profissionais de saúde, ficou demonstrado que a estudante havia sido assassinada. O empresário deve permanecer preso e a juíza deu o prazo de 48 horas para apresente o diploma de ensino superior que lhe garanta o direito de ficar detido em cela especial.