O padre Egídio de Carvalho Neto, que renunciou no último dia 18 à direção do Hospital Padre Zé, está em Recife, onde acompanha um tratamento de saúde da mãe que está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na última quinta-feira (21), ele passou a ser representado pelo advogado Sheyner Asfora e já se colocou à disposição para prestar depoimento no processo que apura o furto de aparelhos celulares e smartwatches da instituição. “Ele enfrenta um momento pessoal muito delicado por causa da doença da mãe, mas desde sempre esteve disponível para prestar informações sobre o caso”, disse Sheyner ao ParlamentoPB.
Em agosto, foi o padre Egídio quem procurou a polícia para denunciar o furto dos aparelhos que haviam sido doados pela Receita Federal, em maio, e seriam postos à venda no bazar solidário para arrecadar fundos para o Hospital Padre Zé. Quando a direção do hospital decidiu fazer um levantamento dos itens, verificou que as caixas estavam vazias e que os produtos haviam sido furtados.
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Padre Egídio denuncia furto de celulares e renuncia à direção do Padre Zé
Até agora somente uma pessoa foi indiciada e se trata de Samuel Segundo, ex-coordenador de Tecnologia da Informação do hospital.
“Ainda não tive acesso aos autos, o que deve acontecer na segunda-feira. Só então poderei me pronunciar porque até agora o que chegou ao meu conhecimento foram deduções feitas por terceiros”, ponderou Sheyner.