No título destes escritos, inserindo ou “inventando” a palavra “BolCiruLa”, entendemos que o(a) leitor(a) logo assimile que nos referimos a Bolsonaro, Ciro e Lula, os candidatos a Presidente da República apontados, pelas pesquisas, com as melhores possibilidades de vitória. E igualmente assimilem que, para sermos equânimes, de cada um desses nomes incluímos só três letras, uma delas maiúscula (“Bol” de Bolsonaro, “Cir” de Ciro e “uLa” de Lula).
Cabe, então, esclarecermos – embora já compreensível – o porquê de não termos considerados o(a)s candidatos Simone Tebet, Soraya Thronicke, Felipe D´Avila e Padre Kelmon (que só se tornaram conhecidos em razão dos debates televisivos de que participaram)… Mais compreensível deve ser não termos considerado os outros candidatos cujos nomes são Constituinte Eymael, Leonardo Péricles, Pablo Marçal, Sofia Manzano, Vera Lúcia, que só mesmo em um sistema eleitoral como o brasileiro, que não exige qualquer pré-requisito de experiência eleitoral para o mais elevado e cobiçado cargo da Nação, consegue-se registro de candidatura!
Fato é que, neste momento, em se lendo estes escritos, nada mais há a fazer relativamente ao 1º turno das eleições porque ou se está a caminho da seção eleitoral já com a decisão de em quem votar ou já se tem o resultado do 1º turno desta eleição. E ao dizermos “E agora, BolCiruLa?!…”, rememoramos, claro, aquele poema “E agora, José?”, de Carlos Drummond de Andrade, de 1942, e que mais conhecido se tornou quando musicado pelo compositor/cantor Paulo Diniz, em 1972, poema que algumas de suas estrofes expressam: “A festa acabou/ A luz apagou/ O povo sumiu/ A noite esfriou/… Está sem discurso/ Cuspir já não pode/ O dia não veio/ Sua incoerência/ Seu ódio… e agora?!…/ Você marcha, José/ Para onde?!…”.
Então, não pra José, mas para “BolCirUla”, precisamos dizer que o povo brasileiro, sob a crença de que Bolsonaro, Ciro e Lula sejam realmente democratas, portanto fiéis ao Estado Democrático de Direito estabelecido por nosso Carta Magna, por conseguinte respeitadores do resultado oficialmente divulgado pela Corte competente, que, neste caso, é o Superior Tribunal Eleitoral, atuem, doravante, como patriotas, ou seja, sem estimularem ações obstaculadoras da gestão governamental de quem seja o anunciado como vencedor como Presidente da República!
E esta reflexão, se já não aplicável com o resultado do 1º turno desta eleição de 2 outubro, que o seja relativamente ao resultado do 2º turno (dia 30), esquecendo-se, pois, das avaliações anteriores em que cada lado tinha como certo vencer já no 1º turno e que as pesquisas do outro lado era falsamente fabricada.
Se somos patriotas, doravante nos demos as mãos e realizemos ações para tornar este país bem menos desigual!