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Candidatos ao Senado trocam ataques mútuos em debate

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O primeiro debate entre candidatos ao Senado pela Paraíba, realizado hoje pela TV Manaíra, teve apresentação de propostas mas também muitas críticas e ataques mútuos.

O Pastor Sérgio Queiroz (PRTB) ao fazer uma pergunta a Bruno Roberto (PL), sobre o auxílio emergencial, disse que não se lembrava da participação do candidato. “Bruno Roberto, você disse que participou do auxílio emergencial. Eu não me lembro de você. Eu fui secretário especial de desenvolvimento social e e eu sim, coordenei o auxílio emergencial”, disse, para logo em seguida tachar Bruno de “conservador de última hora”.

Bruno Roberto, por sua vez, disse que o relator do auxílio na Câmara, assim como o ex-ministro João Roma e o ministro Paulo Guedes não se recordam também de Pastor Sérgio. Ainda lembrou que eles sequer deram apoio ao pastor. “Tendo em vista que eles sequer empenham apoio a sua jornada aqui, personalista, exclusivamente para alimentar o seu ego, em um projeto totalmente destoante do presidente Bolsonaro. Eu estou aqui cumprindo uma missão que me foi dada pelo presidente”, completou Bruno.

O candidato do PRTB respondeu: “Eu não preciso ser conhecido pelos seus apoiadores, o Brasil me conhece. Isso basta. Quando você jogava bola pequeno eu já defendia as pautas conservadoras. Você não sabe o que é isso, porque você passou praticamente o governo de Bolsonaro criticando as nossas ações, as minhas ações, as de Damares. Você é um conservador de conveniência e eu sou um conservador de princípios”, disse Pastor Sérgio.

Em outro momento do debate, Bruno Roberto trocou farpas com o ex-governador Ricardo Coutinho. O candidato do PL, que questionou Ricardo sobre denuncias envolvendo o Consórcio Nordeste. Ele disse que o petista não conseguia responder sobre denuncias envolvendo o Consórcio Nordeste porque não tem “estatura moral para fazer qualquer comentário a respeito de corrupção”. Disse também que Ricardo nem era para estar no debate, por ser “inelegível”.

Ricardo respondeu: “Eu não conheço a acusação e as provas, porque sem provas é a coisa mais difícil. Aqui mesmo tem Efraim Filho, que foi denunciado. Teu pai, Wellington Roberto, também foi denunciado na operação Calvário. Você acha que só a denúncia, por si só, ela já é verdadeira, já é condenação, ou é só uma denúncia que deve ser apurada?”.

Ricardo disse que o Consórcio Nordeste é um modelo e lembrou que no país morreram mais de 600 mil pessoas. “O seu governo Bolsonaro ajudou talvez a matar 400 mil pessoas, desestimulou o uso da máscara, retardou, para poder promover corrupção, a compra de vacinas, ele foi um aliado da Covid-19”.

Ricardo disse ainda a Bruno: “Na próxima vez que você falar em corrupção, vou ter que dizer porque é que você saiu da Secretaria de Esportes. E porque um conhecido deputado seu, a proposta que ele me fez, como prefeito, e eu não aceitei, mas ele me fez enquanto prefeito para calçar toda João Pessoa. Não fale mais em corrupção não”.

Já a candidata Pollyana Dutra (PSB), ao questionar Efraim Filho, aliado do presidente Jair Bolsonaro, sobre o cenário enfrentado atualmente no Brasil, onde milhões de brasileiros passam fome, ressaltou que Efraim você votou 100%, na Câmara dos Deputados alinhado com o governo federal.

“O presidente Bolsonaro destruiu a rede de proteção social, de segurança alimentar. Toda a rede de segurança alimentar sucateada”, disse ainda Pollyana.

Efraim, por sua vez, disse que amigos de Pollyana foram buscar apoio dele na hora de encaminhar requisitos para essas políticas públicas.

Ao falar do desemprego que afeta milhões de brasileiros atualmente, Alexandre Soares, do PSOL, perguntou a Efraim Filho se ele já teve a carteira de trabalho assinada e se já foi demitido alguma vez. “Não teve. Eu estou lhe falando aqui, candidato, na condição de trabalhador, porque me enxergo como trabalhador e ninguém precisa me dizer quais são os efeitos nefasto da votação que o senhor aprovou e votou junto, tem lá suas digitais, na reforma trabalhista de 2017”, disse Alexandre.

O debate com os candidatos ao Senado Federal, realizado pela TV Band Manaíra, contou com a presença de sete candidatos: Alexandre Soares, do PSOL; Bruno Roberto, do PL; Polyana Dutra, do PSB; Pastor Sérgio Queiroz, do PRTB; Efraim Filho, do União Brasil; Ricardo Coutinho, do PT; e André Ribeiro, do PDT. O candidato do PCO Manoel Messias recebeu o convite, mas não participou. Ele trabalha na iniciativa privada e não conseguiu ser liberado pelo chefe no horário do programa.

O debate teve mediação da jornalista Cláudia Carvalho, editora do ParlamentoPB.

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