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Bloco Cafuçu arrasta milhares de foliões pelo Centro de João Pessoa

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Roupas coloridas, extravagantes e caras e bocas diferenciadas para marcar a tradição do bloco mais irreverente e original de João Pessoa. O Cafuçu tomou conta das ruas do Centro Histórico ao som de muito frevo nas 12 orquestras distribuídas na multidão. Antes, para esquentar os foliões, a música brega romântica alimentava o “espírito cafuçu” dos paraibanos e turistas nesta 25ª edição do último bloco a desfilar no Folia de Rua na Capital.
 
Na passarela do Cafuçu personagens anônimos lembravam o rei Roberto Carlos, Falcão, Reginaldo Rossi, negra maluca, os irmãos Jackson Five, piratas, matutos, Lampião – o rei do cangaço e a Copa do Mundo. A rainha do bloco, Corrinha Mendes, homenageou o Fuleco, símbolo da Copa. Transformada em Cafuleta, ela revelou que seu maior sonho é ver Ronaldo fazer gol nesta Copa. “Daí eu posso disparar minha gargalhada tradicional”, prometeu.
 
No Cafuçu também encontramos pessoas que se transformam em personagens. O artista plástico e palhaço Teté é um deles. “Já fui Elvis, Roberto Carlos, Rossi e sempre capricho. Adoro esse bloco”, comentou. Sueli Félix Brito disse que há seis anos brinca no Cafuçu e ama. Ela também já se fantasiou de Pedrita, Pirata, Osama Bin Laden, Negra Maluca, entre outros.
 
Estrutura – As praças Dom Adauto, Rio Branco e Ponto de Cem Réis ficaram pequenas para comportar tantos foliões pessoenses e até de estados vizinhos. A pernambucana Damiana Ferreira, 68 anos, disse que essa foi a primeira vez no bloco e estava encantada com tanta irreverência. “Nunca tinha visto um bloco assim. É muito engraçado. Estou adorando e me divertindo muito”, comentou.
 
Em cada palco a animação dos foliões foi garantida pela presença de  DJ´s com repertórios variados e bem ao gosto de jovens e pessoas mais maduras. Toda vez que a ‘Rádio zero zero FM Cafuçu’ anunciava um sucesso brega, a multidão delirava. A protética Maria José, fantasiada de vovó estilizada, disse que um carnaval com muita paz, amor e respeito ao próximo não tem melhor. “É impossível”, afirmou.
 
Buda Lira, diretor do bloco, reforçou que o apoio da Prefeitura Municipal de João Pessoa foi fundamental para aumentar o número de orquestras de frevo e garantir a animação dos foliões. Ele destacou que a festa e o bloco atenderam ao planejamento dos organizadores. “A opção do bloco de arrasto por bandas de frevo no chão objetiva resgatar a tradição dos antigos carnavais e incentivar a criatividade através do uso de fantasias e caracterizações”, destacou.
 

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