O presidente da Caixa de Assistência dos Advogados da Paraíba (CAA-PB), Assis Almeida, acionou o blog Radar, da Revista Veja, para cobrar direito de resposta de matéria caluniosa envolvendo seu nome em falsa denúncia de assédio sexual na OAB Paraíba.
Na representação enviada a Veja, assinada pelo advogado Rômulo Oliveira, ele afirma que a matéria em questão revela-se sensacionalista e mentirosa, “mais uma FAKE NEWS com fins eleitoreiros, que vem à tona na véspera da eleição para Presidência da OAB-PB”. “Assim, faz o requerente jus a apresentar direito de resposta, uma vez que o mesmo sequer em algum momento de sua carreira profissional ou pessoal foi indiciado pela prática do aludido crime”, destaca o advogado Rômulo Oliveira.
A defesa de Assis afirma ainda que a “acusação”, por uma ex-funcionária da OAB, na época em que o solicitante fora secretário da OAB-PB, não passou de um factóide, tanto que fora absolutamente afastada pela Polícia Federal.
Na representação, o advogado rememora também que à época foi o próprio Assis Almeida que pediu à PF a abertura de inquérito policial federal para averiguar a imputação que lhe foi atribuída, restando concluído pela Polícia Federal que “não havia sequer indícios mínimos de assédio”, razão pela qual o próprio Delegado Federal determinou a instauração de investigação para apurar a prática de calúnia, injúria, difamação, denunciação caluniosa e extorsão, por parte de quem criou referido FAKE NEWS.
Por fim, o advogado afirma que a advocacia paraibana não aprova estas armações e falcatruas da oposição às vésperas das eleições, prova disto são as sucessivas derrotas dos grupos oposicionistas nos pleitos da OAB-PB. Rômulo Oliveira lembrou que em 2018, quando a oposição tentou usar a farsa do falso assédio para obter dividendos eleitorais sofreu uma derrota humilhante, com o grupo de Assis Almeida aumentando em mais de 700 votos a diferença para os adversários, em relação ao pleito de 2015.