Terminou na noite desta quarta-feira, 30, no 2º Tribunal do Júri de João Pessoa, o julgamento de Diego da Silva Cavalcanti que foi condenado a 33 anos e quatro meses de prisão em regime fechado pelo assassinato do auditor fiscal Paulo Germano Teixeira de Carvalho, de 67 anos. O crime aconteceu em julho de 2019 e o filho da vítima, Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho, foi denunciado como mandante. Ele e Carlos Roberto Ferreira Pontes, suspeito de ser o articulador, conseguiram um recurso e tiveram os julgamentos adiados.
Apesar do assassinato de Paulo Germano ter ocorrido no dia 7 de julho, Paulo e Carlos só foram presos no dia 26 de agosto de 2019, na Operação Édipo, deflagrada à época pela Polícia Civil da Paraíba.
Os autos do processo informam que a morte foi encomendada por R$ 4 mil e teria sido planejada pelo filho de Paulo Germano que queria ficar com o dinheiro do pai. Para isso, pretendia, em seguida, matar a irmã.
O auditor fiscal foi executado a tiros no interior de uma granja em Paratibe onde ele estava e o crime pretendeu forjar uma tentativa de assalto. Paulo foi atingido por tiros na cabeça e no ombro e morreu no dia 8 de julho, no hospital.