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Ainda sobre JP com 1,5 milhão de habitantes: bom?!… ou ruim?!…”

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No texto anterior, em seu penúltimo parágrafo, expressamos nosso pensar quanto a necessidade de que, diante dos estudos para o novo  Plano Diretor  da cidade de João Pessoa, o Município pessoense e o Estado da Paraíba, por iniciativa de qualquer dos dirigentes máximos desses dois  entes, encontrem-se e juntos reflitam especificamente sobre este tema, porquanto, em se tratando da Capital do Estado, deve ser do interesse de ambos (e sobretudo importante) uma resposta conclusiva e encaminhadora relativamente ao questionamento: – uma população de 1,5 milhão de habitantes, praticamente o dobro da população atual em um espaço territorial que continua o mesmo (210 km2), “isto é bom?!… Ou isto é ruim?!…”.

Esta área territorial de João Pessoa (210 km2) é bem menor que a da vizinha cidade de Santa Rita (726 km2). Menor, também, que a de Campina Grande (590 km2). Eis algumas outras cidades de espaço territorial maior que João Pessoa: – Monteiro (986 km2), Sousa (728 km2), Taperoá (628 km2), Cajazeiras (562  km2), Patos (512 km2) etc.. Por óbvio, esta relação entre a população e a área territorial implica na denominada “densidade demográfica”, que, por exemplo, referente a João Pessoa (atualmente com população estimada em 826 mil) corresponde a 3.932 habitantes por km2, enquanto a densidade demográfica de Taperoá (com população atual estimada em 14.938) está em 24 habitantes por km2. Em outras palavras: a densidade demográfica de João Pessoa está 163 vezes (repetindo: 163 vezes) maior que a de Taperoá!

É claro  que um dos fatores que mais provocam invasões/ocupações nas chamadas áreas de risco ou áreas ambientalmente preservadas é este da densidade demográfica. Recentemente a Prefeitura de João  Pessoa teve o enfrentamento relativo à retirada das famílias que indevidamente se encontravam com moradias na Comunidade Dubai. De outra parte, no jornal A União, edição de 9 de dezembro próximo passado, constou reportagem mostrando que “São Rafael tem áreas de risco de deslizamento e inundação”. E não faz tempo que o noticiário focou residências sob risco de desmoronarem em face do deslizamento da barreira anexo à BR-230 – trecho entre a Cidade Universitária e a avenida Epitácio Pessoa.

Estas considerações, tanto as do texto anterior quanto a destes novos escritos, são aqui apresentadas na tentativa de que os órgãos competentes, sejam os da Prefeitura de João Pessoa, sejam  os do Governo  do Estado, debrucem-se, conjuntamente, na reflexão sobre se o simples aumentar populacional da capital paraibana deva ser motivo de regozijo ou de preocupação. E, decorrente desta reflexão, se se deve mais pensar sobre a interiorização do desenvolvimento  do Estado e como incentivar e efetivar essa interiorização desenvolvimentista, inclusive para evitar a explosão populacional e demográfica da cidade de João Pessoa, que, certamente, ninguém quer vê-la como uma antes “maravilhosa” Rio de Janeiro, hoje com pessoas “penduradas” (e não residindo) por todos os lados, constituindo-se em um lugar com precária qualidade de vida para seus habitantes.

Em outro momento poderemos voltar ao assunto.

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