Mário Tourinho

Administrador, pós-graduado em Planejamento Operativo, já atuou na administração pública federal, estadual e municipal
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Adjany, Adriano, Fábio e Nascimento voltarão a ser candidatos ?!…

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Em meados de setembro recém passado, neste mesmo espaço, questionamos se Adjany Simplício, Adriano Trajano, Major Fábio e Antonio Nascimento, então candidato(a)s a governador(a) da Paraíba, se realmente esperançavam obter votos em quantidade adequada para a vitória neste processso eleitoral. E estendemos os mesmos raciocínio e questionamento à(o)s candidato(a)s a Presidente da República Padre Kelmon, Vera Lúcia, Sofia Manzano e José Maria Eymael. E concluímos aquele texto com outro questionamento, qual seja: –  Ou se candidataram com intenções futuras e estão neste momento só se valendo das aparições (obrigatórias na mídia) que o processo eleitoral enseja?!…

Dissemos mais ainda: que lastimávamos não haver, por parte daqueles candidatos,  noção de que suas participações em um pleito assim, eram vistas como atrapalhadoras do processo eleitoral! Entretanto, da parte do candidato Antonio Nascimento, houve a lamentação de que há muitas limitações para que candidatos como ele apresentassem propostas…

No  artigo anterior chamamos a atenção para a situação burlesca face ao fato de, aqui na Paraíba, quase 100 candidatos a deputado federal (deputado federal!) não terem alcançado sequer 10 votos. Ridículo, não?!… E a votação destas candidaturas a governador, aqui referidas, quanto foi?!… Adjany Simplício, 0,44%; Adriano  Trajano, 0,01%; Major Fábio, 0,11%; Antonio Nascimento, 0,04%. Para comparação da situação burlesca, os dois classificados para o 2º turno, tiveram 39,65% (João Azevedo) e 23.91% (Pedro Cunha Lima). Daí, a pergunta: aqueles outros candidatos, que sequer alcançaram 1% dos votos, voltarão a candidatar-se a governador em 2026?!… (Ou insistirão candidatos, como já feito pelo 6ª vez, agora em 2022, o constituinte José Maria Eymael pra Presidente da República, mesmo tendo obtido só  e tão só 0,01% dos votos?).

Por estas e outras questões tão díspares no processo eleitoral brasileiro é que temos insistido quanto a necessidade de mudança na respectiva legislação, de modo a que se criem critérios que proporcionem mais seletividade/legitimidade eleitoral para o registro de candidaturas. E, como já dito em texto anterior, continuará a insistência, dando o passo subsequente junto à APCA (Academia Paraibana de Ciência da Administração), propondo ao seu Plenário um debate sobre o tema e, se aprovado, ampliando-o para outras Academias paraibanas, especialmente a de Letra Jurídicas, e, se assim tiver aprovação, fazer com que o tema/provocação, subscrito por várias entidades da sociedade civil,  chegue ao Congresso Nacional para a devida e necessária apreciação. 

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