O senador Vital do Rego (PMDB-PB) afirmou hoje que o deputado federal Manoel Junior (PMDB-PB) enfrentará dificuldades, mas fará “um excelente trabalho” na presidência da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara. O deputado peemedebista foi indicado para o cargo no final do mês passado, pelo PMDB.
A comissão examina as proposições legislativas relacionadas ao desenvolvimento, a exemplo de temas como ocupação do solo das cidades; habitação e seu sistema financeiro; infra-estrutura e saneamento ambiental; trânsito e transportes públicos urbanos; coleta de lixo e resíduos sólidos, dentre outros.
Segundo Vital do Rego, a experiência de Manoel Júnior como prefeito e, depois, na Câmara Federal vai ser muito útil no desenvolvimento dos trabalhos da comissão. “Esta comissão é importante porque nela tramitam todos os projetos referentes à mobilidade urbana e infraestrutura das cidades. Com isso, vejo que o colega Manoel Júnior poderá dar uma ótima contribuição ao país e à Paraíba com sua dedicação e sua experiência” disse o Senador paraibano.
Dificuldades – Vital lembrou que Manoel Junior vai se deparar com dificuldades orçamentárias para que os projetos que passam pela comissão que preside avancem, devido à grande demanda. “Mas, apesar das limitações, tenho certeza de que Manoel Junior vai avançar na discussão de propostas relacionadas a mobilidade urbana, saneamento básico e habitação, pois, além dele, vários integrantes da comissão já foram prefeitos, e essa experiência vai ajudar na busca de soluções”.
Segundo dados da Agência Câmara, a comissão elegeu também o deputado Roberto Britto (PP-BA) para a 1ª vice-presidência, o deputado José de Filippi (PT-SP) para a 2ª vice e o deputado Leopoldo Meyer (PSB-PR) para a 3ª vice.
Manoel Junior é médico e está no segundo mandato consecutivo como deputado federal. Foi eleito prefeito de Pedras do Fogo (PB) por três vezes e vice-prefeito de João Pessoa. Também exerceu mandato de deputado estadual. Na Câmara, o parlamentar defende o municipalismo, a revisão do pacto federativo; a reformas política, tributária e previdenciária, e novas políticas públicas para a saúde, como a regulamentação da Emenda 29, que fixa os percentuais mínimos a serem investidos anualmente em saúde pela União, por estados e municípios.