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Justiça vai transferir traficante acusado de atuar na campanha

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O homem apontado como um dos líderes do tráfico de drogas nos bairros do Araxá, Jeremias e Jardim Continental, em Campina Grande, e acusado de envolvimento com compra votos durante as eleições deste ano, Francisco Clemente dos Santos, conhecido "Passinho", deve ser transferido para a penitenciária de segurança Máxima do PB1, em João Pessoa.

A transferência, entretanto, conforme o juiz de execuções penais de Campina, Fernando Brasilino Leite, está dependendo da chegada dos documentos da Polícia Federal à Justiça.

Depois de ser detido por agentes federais no dia 28 de outubro, acusado de envolvimento em um homicídio e de estar funcionando como cabo eleitoral para uma das coligações que disputou o Governo do Estado, "Passinho" foi ameaçado de morte por outros apenados do presídio provisório campinense, localizado no Complexo do Serrotão. Por conta disso, o suposto traficante foi isolado na enfermaria da penitenciária.

Segundo o diretor da unidade, Marcone Cordeiro, assim que entrou no presídio detentos fizeram um motim e sinalizaram que pretendiam causar um tumulto com a chegada do suposto traficante.
Um dos chefes do "movimento" seria Morgan Wagner da Silva Lima, acusado de brigar pelo comando do tráfico e apontado por ter envolvimento em vários assassinatos ocorridos no ano passado entre os bairros do Jeremias, Araxá e Jardim Continental.

“Os presos quiseram se manifestar mas nós conseguimos acalmar. O Morgan teria articulado jogando os presos contra ele e quando começaram a fazer o motim lá dentro nós decidimos colocá-lo na enfermaria”, relatou Cordeiro. 

Já o juiz das Execuções Penais, Brasilino Leite, justificou: “Devido a sua periculosidade a intenção é transferi-lo, para impedir que ele possa articular alguma coisa de dentro do presídio”. Ele acrescentou que está apenas aguardando a chegada dos documentos da Polícia Federal sobre a prisão em flagrante do acusado para tomar as providências.

Influentes – Francisco de Assis Clemente estava cumprindo pena no regime semiaberto, quando foi preso pela Polícia Federal.

Com o acusado, foram apreendidos mais de 100 cópias de títulos eleitorais, contas de energia, panfletos de campanha e mais de R$ 2 mil que seriam usados para compra de votos, segundo ele mesmo confessou em depoimento.

A Polícia Federal já vinha investigando o acusado, sob suspeita de que ele teria voltado a comandar o tráfico em comunidades pobres da cidade e instaurou um inquérito para apurar o suposto crime eleitoral. 

Segundo informações, no depoimento à PF, "Passinho" revelou detalhes sobre seu apoio a candidatos a cargos eletivos de Campina Grande, nos últimos pleitos eleitorais.

 

Jornal da Paraíba

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