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Gilvan considera que PEC 300 e panfletos satânicos foram erros estratégicos

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O advogado, analista político e ex-deputado Gilvan Freire (PMDB) conversou no final da manhã de hoje com o Parlamentopb e considerou que alguns episódios do segundo turno da campanha de José Maranhão (PMDB) foram erros estratégicos. Segundo ele, a criação da PEC 300 na reta final da campanha não teria surtido o efeito desejado pela cúpula da coligação Paraíba Unida. Da mesma forma, para Gilvan, a distribuição de panfletos anônimos dando conta de uma suposta ligação de Ricardo Coutinho (PSB) com o satanismo foi "uma burrice".

– Quem inventou isso, seja lá quem for, cometeu um erro grosseiro. Foi uma ignorância. A tese de satanismo foi muito forçada. Estava na cara que era inventado. Eu jamais participaria de uma estória daquelas!

Sobre a PEC 300, sancionada no final da tarde de sábado, 30, na véspera da eleição, Gilvan declarou:

– Foi uma atitude controvertida que não dava certeza de nada. A maioria do comando da PM estava com Cássio Cunha Lima e Ricardo Coutinho. Os líderes da polícia não queriam que isso repercutisse favoravelmente a José Maranhão. Além disso, a matéria gerou uma discussão sobre sua legalidade e assanhou os outros servidores do Estado, que não tiveram aumento. O discurso de que a medida era oportunista se tornou muito forte e fez com que os projetos não gerassem resultados.

Outro equívoco apontado por Gilvan na condução da campanha do PMDB foi a polarização do discurso do governador em torno de queixas para com o antecessor, Cássio Cunha Lima (PSDB):

– Eu cheguei a aconselha-lo e mandei por escrito, no dia 8 de outubro, algumas sugestões para a campanha. Disse que, pelo amor de Deus, esquecesse Cássio e concentrasse sua crítica em Ricardo Coutinho. Estava claro que Cássio estava de bem com o eleitor. Eu disse isso a Maranhão, a Marcelo Weick e a Manoel Júnior. A campanha continuou querendo fazer Cássio sangrar e ele, sabidamente, aproveitou-se disso para construir outro discurso. Mostrou-se como fruto da briga, mas atribuiu a Ricardo Coutinho, seu aliado, a condição de encerra-la. O povo preferiu a diferença, o novo. A briga da política da Paraíba já cansou.

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