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Sindalcool-PB reúne jornalistas e empresários e ressaltar importância do etanol

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Dos dias 8 a 18 de novembro, foi realizada no Egito a 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP27). A COP27 tem como objetivo discutir as metas para reduzir os impactos negativos das mudanças climáticas e assegurar um futuro sustentável nas próximas décadas.

Em meio às discussões da conferência climática, o Sindicato da Indústria da Fabricação do Álcool no Estado da Paraíba (Sindalcool-PB) realizou um evento, na última quarta-feira (16), que reuniu jornalistas, empresários e gerentes do setor sucroenergético, pesquisadores, e dirigentes de marcas e instituições relacionadas ao segmento, para falar sobre o papel do etanol na mobilidade sustentável e o futuro do mercado automotivo com o biocombustível.

Empresários do setor sucroalcooleiro do vizinho estado de Pernambuco, como Eduardo Queiroz Monteiro, do grupo EQM, e principal acionista da empresa de comunicação Folha de Pernambuco, também marcaram presença. Eduardo elogiou publicamente o nível de qualidade e potencial produtivo das usinas da Paraíba.

“Como aumentar o consumo de etanol em veículos flex?” foi o tema que orientou o encontro, que aconteceu na Casa Officina, no bairro de Manaíra, em João Pessoa. Com os painéis “Inovação Aberta” e “Sustentabilidade e Acessibilidade”, as falas foram protagonizadas pelos anfitriões Adeilton Pereira (Casa Officina e Instituto Arca), Edmundo Barbosa e Gilvan Cavalcanti de Morais, do Sindalcool-PB, que abriram o evento.

O empreendedor e industrial Adeilton Pereira anunciou a instalação no local do Instituto Arca, um centro de inovação aberta para empresas tradicionais.

O presidente do conselho do Sindalcool-PB e diretor-presidente da Miriri Alimentos e Bionergia, Gilvan Morais Sobrinho, ressaltou que o etanol é um aliado da mobilidade sustentável. O biocombustível, que vem da cana-de-açúcar, absorve de 70% a 80% do CO2 liberado na produção e queima do etanol, através da fotossíntese.

No segundo painel, convidados ilustres participaram remotamente das discussões, como o Dr. Plínio Nastari, presidente e CEO da Datagro Consultoria Ltda., uma das principais empresas de consultoria do mundo especializada em mercados agrícolas. Nastari é uma personalidade muito respeitada entre os empresários ligados à produção de açúcar e etanol.

Ainda participaram João Irineu, diretor de Compliance da Stellantis, uma das principais corporações do setor automotivo do mundo; Ricardo Abreu, sócio fundador e membro do conselho da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) e o professor Gonçalo Pereira, diretor do laboratório de Genômica da Unicamp.

Etanol na mobilidade sustentável do presente e do futuro

O uso do etanol utilizado nos carros flex e o etanol anidro, adicionado à gasolina, já tem grande contribuição para as reduções das emissões poluentes e descarbonização do setor automotivo. O consumo do etanol comum, somado ao etanol anidro, evitou 386.931 mil toneladas de CO2 na atmosfera em 2021, na Paraíba.

Uma das tendências do mercado automotivo nacional são os híbridos flex e a eletrificação dos carros com o uso da célula de combustível movida a etanol, tecnologia que já possui protótipo desenvolvido pela Nissan, e é endossada por montadoras como Volkswagen e Stellantis como solução mais vantajosa e acessível para o Brasil.

A problemática referente aos veículos 100% elétricos, como falta de infraestrutura, preços inacessíveis à população, descarte e carregamento das baterias, também foram debatidas.

O plantio de Agave no semiárido como biomassa para a produção de etanol também foi apresentado aos presentes. A Unicamp, a Shell e o Senai Cimatec mantêm uma parceria para desenvolver e explorar o agave como fonte de energia limpa, renovável, especialmente no sertão nordestino.

Jornalistas como aliados

O evento do Sindalcool-PB também teve como principal objetivo aproximar o setor da imprensa local e oferecer mais informações e fontes para os jornalistas desenvolverem suas atividades na construção dos noticiários.

Uma matéria do portal UOL, intitulada “Pesquisa: 40% dos brasileiros acham que combustível fóssil é energia limpa”, foi usada para exemplificar o nível de desinformação de uma parcela da população brasileira.

“Os jornalistas são formadores de opinião, cada um de nós, empresários ou jornalistas, como as empresas de comunicação, somos todos parceiros do desafio mundial da substituição dos antigos combustíveis fósseis para a redução das emissões de gases nocivos. Neste encontro, comentamos sobre o desafio de vencermos a desinformação propagada através de sugestionamento e dúvidas sobre as mudanças climáticas. E, juntos, salvamos vidas com a valorização do etanol como combustível de baixo carbono e rico em hidrogênio. Ficou claro para todos a opção pelo etanol da indústria automobilística brasileira, a tecnologia flex, agora já exportada para a Índia, reduz os dramáticos índices de poluição ambiental”, disse Edmundo Barbosa.

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