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O fim da Itapemirim… e outras empresas de ônibus! Por que?!…

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Logo que se fala, em qualquer ambiente, inclusive através da imprensa, sobre “empresas de ônibus do transporte coletivo”, a ideia ainda prevalecente é a de que se trata de “um setor que sempre está cheio de lucros”. E a realidade não é essa que se pensa, não!

Se o fosse, ou seja, se esse setor de transporte coletivo estivesse lucrativo como tanto se imagina, como justificar a notícia (real, não é “fake” não), muito divulgada nestes recentes dias, de que uma das maiores empresas de ônibus, a Itapemirim, há anos tão conhecida no Brasil inteiro, tenha fechado suas portas?!… Aliás, essa ‘quebra,”, falência, fim das atividades, correspondeu a todo o Grupo Itapemirim! Entretanto, sua maior marca ou lembrança é, sem dúvida, a do transporte rodoviáio de passageiros!

O pior, porém, é que essa “quebradeira” ou fechamento de portas, nesse setor de transporte coletivo, não atingiu só a Itapemirim, não! No mesmo rol da notícia consta uma lista de outras empresas, estas do Rio de Janeiro (Auto Lotação Unido, Alto Rodo Bus, Auto Ônibus Califórnia, Auto Ônibus Nova Cidade e outras) que igualmente não suportaram a crise e fecharam suas portas!

Nesse mesmo rol consta informe de que uma outra empresa, de nome Viação Campos, da Grande Natal/RN, igualmente |”fechou suas portas|”, dizendo ainda que, em relação a esta, “ela muito tentou, mas não resistiu às altas constantes do óleo diesel e também da concorrência desleal… Daí, ter encerrado suas atividades”. E ainda consta a notícia de que uma tal FretCar, de Fortaleza, teve idêntico final.

Da parte de uma entidade nacional que emite informações sobre este setor de transporte coletivo vem o registro de que de março de 2015 a fevereiro de 2022, em decorrência do fechamento de várias empresas, nada menos do que 21 mil funcionários perderam seus empregos. Registra também que o prejuízo, neste mesmo setor, acumulado no referido período, passa dos 25 bilhões de reais (repetindo: mais de R$ 25 bilhões)! E isto corresponde a um prejuízo médio mensal em torno de R$ 1,12 bilhão!

Ao abordarmos mais uma vez este tema é no sentido de que os governos, em todas as suas esferas, mas principalmente a municipal, atentem para a grande responsabilidade que têm perante a população! O serviço de transporte coletivo urbano é, como por todos conhecido, terceirizado, portanto operado por empresas concessionárias desse serviço. Todavia, precisa-se ter claro que o serviço a ser prestado à população, para ser satisfatório, tem de contar com equilíbrio econômico-financeiro! Outro ponto: no mundo inteiro já se entende que os passageiros, sozinhos, não conseguem propiciar esse equilíbrio econômico-financeiro. Tem de haver participação financeira do(s) ente(s) governamental(ais)… como acontece na cidade de São Paulo, Curitiba e algumas outras. São Paulo, entretanto, é um exemplo bem ilustrativo, vez que a tarifa técnica (a tarifa de equilíbrio para a prestação do serviço) está calculado em R$ 8,71… Porém, o passageiro só paga R$ 4,40, ou seja, a diferença é bancada, como subsídio governamental, pela Prefeitura paulistana!

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