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Mulher toma partido, sim! É Direito e é Dever!

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Muito oportuna e bem esclarecedora a campanha que a TV Cabo Branco está realizando com o chamamento de que a mulher deve tomar partido.

O título dessa campanha é exatamente “Mulher toma partido, sim!”, mostrando e principalmente procurando incutir a responsabilidade que cada um(a) brasileiro(a) tem para a mudança deste atual destoante quadro político nacional relativamente à desigualdade de gênero que, por exemplo, em sua mais alta Casa Legislativa a ocupação de Cadeiras, pelas mulheres, é menor que 17%, bem distante dos 52,6% a que correspondem no eleitorado brasileiro.

Observe-se os detalhes deste exemplo no Congresso Nacional: das 513 Cadeiras existentes na Câmara dos Deputados, apenas 77 são ocupadas por mulheres; e das 81 Cadeiras do Senado, só 14 estão preenchidas por mulheres. Mais detalhando: das 594 Cadeiras do Congresso Nacional, tão só 91 estão ocupadas por mulheres, enquanto 436 encontram-se preenchidas por homens!

Esta desigualdade é culpa de quem?!… Culpa maior das próprias mulheres porquanto detém 52,6% da força eleitoral e é por isto que há um significativo número das próprias mulheres a dizer que “o maior machismo cultural está dentro delas mesmas”!

Entretanto, estas ponderações não tiram dos homens igual responsabilidade no envolvimento para esta mudança no sentido de que, como outro exemplo, a Assembleia Legislativa do Estado também saia desse ínfimo percentual de tão só 16,6% de deputadas estaduais. Quer dizer: de seus 36 membros, apenas 6 são mulheres! E desse outro pior exemplo, que está na Câmara Municipal  de João Pessoa, em que, nesta data, conta só com 11% de Vereadoras, ou seja, de um quadro de 27 membros, 3 são mulheres e 24 homens!

Este aspecto cultural relativamente à (des)igualdade de gênero já tivemos oportunidade de aqui mesmo nos reportar. Dissemos o quanto é importante o envolvimento dos homens “ditos” mais cultos  empenharem-se para que se alcance tais mudanças inclusive nas reverenciadas Academias, especialmente nas mais renomadas como a ABL que só conta com 5 mulheres em seu quadro de 40 “imortais”, e a APL (Academia Paraibana de Letras) em que também em suas 40 Cadeiras, só 6 estão ocupadas por mulheres.

Para ficar claro que estamos procurando “fazer nossa parte”, precisamos dizer que no âmbito da APCA (Academia Paraibana de Ciência  da Administração), que integramos vamos apresentar proposição no sentido de que as próximas Cadeiras a serem preenchidas o sejam só por mulheres, isto para que possamos dar exemplo de propugnadores da igualdade de gênero e portanto fazendo o segmento feminino aumentar, nesta Academia, os seus atuais 29% na ocupação das Cadeiras. (Atualmente, na APCA, há 22 acadêmicos e 9 acadêmicas, existindo Cadeiras vagas).

Cabe, pois, em todos os sentidos, essa  campanha “Mulher toma partido, sim”!

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